segunda-feira, 22 de outubro de 2018

AINDA A TEMPESTADE E VÁRIAS NOTAS SOLTAS!




É absolutamente confrangedor assistir ao "esgrimir" de culpas por causa da tempestade que assolou o PAIS INTEIRO e que o deixou destroçado sendo que, na realidade a Figueira da Foz foi uma das zonas mais atingidas. Mas a desgraça é igual um pouco por todo o lado.

Sendo certo que os Serviços de Meteorologia fizeram os devidos alertas vermelhos e disseram com todas as letras que as rajadas de vento atingiriam  um grau entre os 178 km/hora, ninguém estava preparado para uma catástrofe destas. Primeiro porque já foram muitos alertas dados para outras circunstâncias diferentes e que não se vieram a verificar no terreno, felizmente. E em segundo lugar as pessoas, no geral não acreditaram que tal fosse possível em Portugal. Uns mais do que outros acreditaram ou não...

Os "aproveitadores polítiqueiros" do costume aproveitam-se de uma desgraça destas para desgastar a Câmara, Presidente e Vereação. É feio, muito feio de ver. Não é desta maneira que conseguem a credibilidade e marcar pontos. Não vale tudo em política. Haja decoro e bom senso. Parem lá com essa verborreia que já cheira a pestilenta. Tenham bom senso e noção das responsabilidades que vos cabem também a vós. Deixem lá a vigília das árvores e a contagem das que são abatidas, a menos que que culpem também a tempestade pelas que tombaram. Já foi explicado que árvores são elementos sagrados que devem ser preservadas e cuidadas e quantas mais melhor para todos. Mas também foi explicado que algumas estariam em fim de ciclo e com as raízes a espatifarem a rede de saneamento básico à procura de água. Que haja bom senso e que a demagogia não se sirva desta desgraça para tirar dividendos que não chegarão por esta via pois perdem credibilidade.

É altura de darmos as mãos e unirmos esforços, arregaçarmos as mangas e reerguer a nossa terra e freguesias. Basta de tanta demagogia barata!

O Costa  lá vai ter, com toda a certeza, o Orçamento aprovado. É esperto e artista, sabe dançar o tango e sorrir sempre.

A mim não me comovem os que gritam, comovem-me mais os que estão calados com reformas de miséria e que trabalharam no duro uma vida inteira. Comovem-me o doentes e os que ganham misérias, os que querem trabalhar e não vêem como, os que são injustiçados e explorados!

O Brasil está à beira de um ataque de nervos, daqueles que ninguém desejaria para ao pé da porta de casa. Alguma coisa está mal na cabeça daquela gente que faz, de um déspota em toda a linha um futuro presidente vitorioso. Como é que pode uma nação daquelas ter chegado a impasse destes?


5 comentários:

  1. Muito bem, subscrevo na íntegra o texto. Mais uma vez, demonstra bom senso e capacidade para ver as coisas de forma clara. Parabéns, continue.

    ResponderEliminar
  2. Concordo plenamente com o texto mas atenção as entidades oficiais mão teem que acreditar ou não.
    Deviam estar preparadas e de prevenção para os constantes avisos das autoridades especialistas na matéria.
    Por isso perguntasse foram feitas reuniões de preparação?
    Quantas?
    Quando?
    Quem participou?
    A ponte meus srs. porque não se encerrou o transito a partir do momento em que se começaram a sentir os primeiros sinais do lesli.
    Este comentário não tem nada a ver com politiquisses apenas chamar atenção para algumas perguntas para as quais os cidadãos merecem resposta.
    Parabens pela excelente qualidade do blog.


    ResponderEliminar
  3. 3 questões.
    Se a CIM pede medidas excepcionais ao governo, porque é que o seu presidente não declarou o estado de calamidade?
    Se o responsável máximo da protecção civil, na figueira da foz, diz que se deve acatar respeitosamente as orientações dadas, porque não as acatou ele, pois que pelos vistos não assumiu a sua função e estava à margem das orientações? -se é que as houve.
    Se diz o Sr presidente da câmara diz que toda a gente sabia que podia passar um tufão de grandes dimensões e o seu bom senso de responsável máximo da protecção civil municipal aconselhava a que ninguém saísse de casa, foi laurear a pevide para o CAE e depois tivesse que se manter no "abrigo" com mais de 800 pessoas num local que deveria estar encerrado?
    Não é preciso o sr presidente responder. o prosélito do Paião assumirá as dores e cá fico à espera do seu esclarecimento.

    ResponderEliminar
  4. É preciso mais competência e mais respeito pela segurança dos cidadãos.
    Era bom que os portugueses se preparassem estas situações como se preparam para as jantaradas é para ir laurear a pevide para o estrangeiro.

    ResponderEliminar
  5. o Leslie lá veio dar uma mãozinha à figueira domus. assim sempre se fazem umas reparações.

    ResponderEliminar