É absolutamente confrangedor assistir ao "esgrimir" de culpas por causa da tempestade que assolou o PAIS INTEIRO e que o deixou destroçado sendo que, na realidade a Figueira da Foz foi uma das zonas mais atingidas. Mas a desgraça é igual um pouco por todo o lado.
Sendo certo que os Serviços de Meteorologia fizeram os devidos alertas vermelhos e disseram com todas as letras que as rajadas de vento atingiriam um grau entre os 178 km/hora, ninguém estava preparado para uma catástrofe destas. Primeiro porque já foram muitos alertas dados para outras circunstâncias diferentes e que não se vieram a verificar no terreno, felizmente. E em segundo lugar as pessoas, no geral não acreditaram que tal fosse possível em Portugal. Uns mais do que outros acreditaram ou não...
Os "aproveitadores polítiqueiros" do costume aproveitam-se de uma desgraça destas para desgastar a Câmara, Presidente e Vereação. É feio, muito feio de ver. Não é desta maneira que conseguem a credibilidade e marcar pontos. Não vale tudo em política. Haja decoro e bom senso. Parem lá com essa verborreia que já cheira a pestilenta. Tenham bom senso e noção das responsabilidades que vos cabem também a vós. Deixem lá a vigília das árvores e a contagem das que são abatidas, a menos que que culpem também a tempestade pelas que tombaram. Já foi explicado que árvores são elementos sagrados que devem ser preservadas e cuidadas e quantas mais melhor para todos. Mas também foi explicado que algumas estariam em fim de ciclo e com as raízes a espatifarem a rede de saneamento básico à procura de água. Que haja bom senso e que a demagogia não se sirva desta desgraça para tirar dividendos que não chegarão por esta via pois perdem credibilidade.
É altura de darmos as mãos e unirmos esforços, arregaçarmos as mangas e reerguer a nossa terra e freguesias. Basta de tanta demagogia barata!
O Costa lá vai ter, com toda a certeza, o Orçamento aprovado. É esperto e artista, sabe dançar o tango e sorrir sempre.
A mim não me comovem os que gritam, comovem-me mais os que estão calados com reformas de miséria e que trabalharam no duro uma vida inteira. Comovem-me o doentes e os que ganham misérias, os que querem trabalhar e não vêem como, os que são injustiçados e explorados!
O Brasil está à beira de um ataque de nervos, daqueles que ninguém desejaria para ao pé da porta de casa. Alguma coisa está mal na cabeça daquela gente que faz, de um déspota em toda a linha um futuro presidente vitorioso. Como é que pode uma nação daquelas ter chegado a impasse destes?