No dia 12 de Outubro a proposta de Saneamento Financeiro da Câmara gerou a "acesa" discussão que todos já conhecem. Era o "ponto forte" da agenda para esse dia, mas face a toda a contestação e dúvidas suscitadas pela oposição, o presidente da câmara decidiu retirá-la, para posterior avaliação e informações do executivo a todas as dúvidas, para um melhor conhecimento das medidas que se pretendiam levar a cabo.
Na reunião de ontem da Câmara, as coisas tomaram outro rumo e o empréstimo de 31 milhões de euros para o "famigerado" Plano de Saneamento avançar foi aprovado, com a abstenção da oposição PSD e Movimento Figueira 100%, com as já esperadas críticas e a imposição de algumas alterações. João Ataíde afirma, no entanto, que nada vai ser fácil, poque após a obtenção do empréstimo, o executivo vai ter na mesma grandes limitações, mas que esta era a unica possibilidade das "coisas" começarem a entrar nos eixos e a trazer algum futuro ao concelho. Quanto às alterações, foi reconhecido o esforço do presidente de tentar enquadrar "opiniões de todas as bancadas", para que o processo avançasse.
Isabel Cardoso considerou que o orçmento é rigoroso e que não sente qualquer responsabilidade pela dívida do Município. Todos sabemos da "veracidade das suas palavras"...
E prosseguiu dizendo que conseguiu a diminuição de despesas desde que tomou posse, conseguindo um certo equilíbrio financeiro, o que também é verdade.
Enfim, esperadas a aprovação (unica viabilidade possível); a abstenção previsível face a comportamentos que vêm sido conhecidos, e a vitória da persistência e força de mudar a cidade.
Boa sorte ao Executivo para trabalhar e arrancar com projectos, para tirar a Figueira do "atoleiro", para avançar com segurança e eficácia, para não "defraudar" os que apostaram neste Presidente e neste Executivo.
Boa sorte FIGUEIRA, afinal já houve FUMO BRANCO!!!
O tempo perdido, as alterações da caracacá só para inglês ver, a abstenção de quem é cilpado da situação. Enfim uma palhaçada que só atrasou tudo e adiou a Figueira.
ResponderEliminarForça Ataíde mostre que sabe o que está a fazer e a vontade de tirar esta terra desta malfadada paragem no tempo.
Boa sorte Figueira, que algém há-de pagar ...
ResponderEliminarPois... pagar as asneiras e o desperdício que os megalómanos fizeram. Pois... ter a memória curta e não saber ver quem é que pôs a Figueira neste lindo estado que se vê. Pois... tapar o sol com a peneira e atrasar a aprovação do Plano unica iniciativa que poderá tirar a Figueira da inércia.Pois... a lata dos autores do estado caótico a que a Figueira chegou botarem faladura, sacudir a água do capote e julgar que as pessoas são parvas e não sabem que eles foram os causadores de tudo. Pois...
ResponderEliminarSABE QUE A MEMÓRIA DAS PESSOAS É MUITO CURTA. TÊM UM DOM ESPECIAL PARA APAGAR O QUE NÃO LHES INTERESSA.
ResponderEliminarEu cá tenho memória e sei bem k o Santana foi o maior gastador k passou pela Figueira.Ainda bem mas a oposição andou a brincar com as dividas k deixaram.
ResponderEliminarA maralha ainda não percebeu que o Duarte Silva conseguiu fazer MUITO PIOR que o Santana?
ResponderEliminarComo diria o Vitorino Nemésio "se bem me lembro ..." a dívida total consolidada da responsabilidade da Câmara no fim de 2001, isto é no termo do mandato de Santana Lopes, era de cerca de 30 (trinta) milhões de Euros.
ResponderEliminarJá no fim do mandato de Duarte Silva, em 2009, era de cerca de 95 (noventa e cinco) milhões de Euros. O seu a seu dono!
Se os ilustres comentadores me permitem, sempre vos direi que a irresponsabilidade destes senhores, e do partido que os suportou, não esqueçamos, é inqualificável! Acrescento que me dá um gozo particular poder observar alguns actores do santanismo e do silvismo( ainda que secundários, é certo), lavarem as mãos pressurosamente e exibirem ufanos uma moralidade extemporânea que, nos momentos próprios, esteve ausente. É a vida ...
eNTÃO OS sRS vEREADORES DA OPOSIÇÃO (tERESA mACHADO, mIGUEL aLMEIDA, vITOR gUEDES E dANIEL sANTOS), QUE PARTICIPARAM NO REGABOFE DO AFUNDANSO FINANCEIRO DO MUNICIPIO NÃO TÊM A DISTINTA LATA DE VIREM FAZER PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO À TERAPEUTICA QUE O EXECUTIVO SE PROPÔS, E DEPOIS DE O EXECUTIVO TER ENGOLIDO AS SUAS VALIOSAS CONTRIBUIÇÕES, ABSTEEM-SE.
ResponderEliminarNUMA COMUNIDADDE RESPONSAVEL O QUE DEVIAM ERA RESPONDER PELAS SUAS INCOMPETENCIAS E IRRESPONSABILIDADES E NEM LUGAR TEREM NA VEREAÇAO.
Não comparar DUARTE SILVA com Santana este santana gastou à barba longa e à francesa sem comparações
ResponderEliminarAgora que o folhetim acabou o que era bom mesmo era o Dr. Ataíde e os seus vereadores conseguirem o empréstimo e fazerem a Figueira deixar de ser esta tristeza que a vem atrofiando há vários anos, tantos quantos o tempo em que o PSD esteve no poder. Só se gastou dinheiro mal gasto, e se não fosse salvar-se a grandiosa obra que é o CAE, tudo teria sido a maior desgraça que esta terra já viu. Tanto dinheiro gasto para nada.Espero que tudo entre nos eixos e que a oposição se aperceba de que o que interessa realmente é pugnar pela nossa terra e deixarem-se de questiúnculas ridículas e partidárias que num momento destes não interessa nada.
ResponderEliminarBASTA!
Que me desculpe o comentador das 18:54 mas a sua afirmação não é verdadeira.
ResponderEliminarDuarte Silva aumentou a dívida total (curto e longo prazo) consolidada (Câmara e Empresas Municipais) em cerca de 65 (sessenta e cinco) milhões de Euros, passando dos cerca de 30 milhões de Euros deixados pela gestão de Santana Lopes para os cerca de 95 milhões de Euros deixados por ele, Duarte Silva.
Sei que esta é uma verdade (quase) inconveniente e em larga medida incompreensível, mas ... é a verdade!
Agora convem que se diga aos figueirenses toda a verdade sobre as finanças municipais e, sobretudo, que os espera um longo inverno! Vamos lá fazer umas contas de algibeira:
ResponderEliminarO volume da dívida admissível para uma instituição como a Câmara, não deverá ultrapassar cerca de 75% (e já é bastante …) da receita média anual, diria “normal”, admitindo um quadro de custos financeiros razoável com taxas de juro “civilizadas”, ou seja, este volume não deveria ultrapassar, no limite, os 30 milhões de Euros (40.000.000,00 € x 75%).
Sendo a dívida total de 95 milhões de Euros, há assim que amortizar o capital remanescente, de 65 milhões de Euros (95-30) num período de tempo aceitável, para os padrões de hoje, de … 20 anos.
Admitamos então 20 anos, o que implicará um serviço da dívida anual de 3,25 milhões de amortização de capital (65/20) + 3,125 milhões de juros, admitindo uma taxa média anual de encargos de 5% ao longo dos 20 anos (claro que esta parcela varia de acordo com vários factores, mas em termos aproximados e médios será isto). Teremos então, contas redondas, uma taxa de esforço financeiro municipal para assegurar o serviço da dívida de cerca de 6,5 milhões de Euros/ano, durante 20 anos.
(vamos esperar com optimismo que as taxas de juro não ultrapassem aquele nível e que o quadro de circunstâncias envolventes não tenha grandes alterações …).
Estes 6,5 milhões de Euros/ano necessários para pagar a irresponsabilidade de uns quantos representam uma grossa (grossíssima) fatia da verba que em condições normais seria afecta a … investimento! Mas que não terá esse destino. Será canalizada para liquidar dívida! O que “atira” o volume de investimento municipal nas próximas décadas para valores … residuais!
Começamos deste modo, e agora, a atravessar um longo inverno no domínio do investimento municipal o que, conjugado com o quadro de conjuntura nacional e mesmo global, nos faz recear pelos efeitos nas infraestruturas, no tecido social da cidade, na sua capacidade de atracção e retenção de pessoas e empresas e não sei mesmo se o seu futuro não ficará hipotecado durante muitos e muitos anos.
Mas é o que temos e assim sendo, parece-me importante preparar as pessoas para a dita “travessia do inverno”. De 20 anos. Com verdade e lucidez mas também com uma forte tónica de esperança.
Falam falam mas nâo sabem o que dizem estes bloguistas!Para vossa informação as próximas 3 câmaras que se vão seguir a esta não podem fazer nada mas absolutamente nada para o desenvolvimento da Figueira com este empréstimo que vão fazer agora.Não foi Santana Lopes quem endividou a câmara mas sim Duarte Silva.Santana deixou um património fantástico ,mas as pessoas teem ideias curtas!Duarte Silva o que deixou'Dívidas sobre dívidas.Claro que eu compreendo que este presidente esteja aflito, mas também tinha obrigação de saber no estado em que a câmara estava.Tiveram foi muita sorte da oposição não ter votado contra.Mas a Figueira não tem culpa das asneiras que fez Duarte Silva.Foi bom a oposição ter deixado passar este Plano de Saneamento.
ResponderEliminarAfinal onde anda a famosa auditoria?
ResponderEliminarPara que gastaram tanto dinheiro se nem sequer a conseguem aproveitar para o saneamento? isso é boa gestão financeira?
Diz e bem Lidio Lopes no seu blog:
ResponderEliminar"Na Câmara, o PSD viabilizou o Saneamento Financeiro. Não há novidades, dirão alguns. Mas há. Conseguimos, com a nossa intervenção directa, interferir num documento que denunciámos ter falta de rigor, de padecer de falta de idoneidade, porquanto se assemelhava a uma mera peça contabilística, com vista a mero empréstimo, sendo desprovido de qualquer sentido estratégico e de se apresentar inadequado face à realidade. Tínhamos razão. Se assim não fosse, como se pode aceitar que o documento apresentado pela Vereadora Isabel Cardoso do PS, em 12 de Outubro, como sendo muito bom e estando bem feito, tenha baixado a receita nele prevista em cerca de 28 milhões de euros e a despesa em 32 milhões, para a proposta actual do Presidente da Câmara, depois de acolher, também, as nossas sugestões. Ou a Vereadora se enganou e muito ou foi muito ligeira e irresponsável no estudo inicial o que, de qualquer das formas, não abona nada em favor da sua credibilidade como responsável pelas contas municipais, para mais pela forma como o Presidente chamou a si a condução do assunto. Longe vai o ano em que eu renunciei à função da Protecção Civil, por haver uma inversão completa do que havia tratado eu próprio, quanto à contratação dos novos 22 Bombeiros Municipais. Este é um facto político incontornável: A Vereadora apresentou uma proposta em que o Presidente até desconhecia os detalhes; essa proposta ia ser chumbada na Reunião de Câmara de 12 de Outubro; o Presidente retirou assunto e assumiu pessoalmente a condução do processo, passando a ser ele próprio a tudo tratar nesta matéria; conseguiu-se, assim, à pressa, um documento muito, muito diferente do inicial. Há, assim, um responsável, em primeira instância, pela recente perturbação política sobre esta questão: A vereadora Isabel Cardoso, que não acautelou apresentar um documento que a todos nos mobilizasse, fazendo-nos a todos nele participar em tempo útil".
O Vb continua a ser um grande oportunista politico
ResponderEliminarE o pedro coimbra é igual
ResponderEliminarÉ verdade sim e já se consta que este Executivo está a cortar e bem nas despesas correntes consideradas inúteis, mas que no entanto no regime da "velha senhora" imperaram e de que maneira. No entanto ainda se veem funcionarios, que por cumulo, são meros administrativos a gastarem à grande, para seu deleite pessoal, com telemovel de serviço e todos os dias lá levam o computador portatil do Municipio para casa...será para...INTERNET CLARO...NÃO FICA BEM... Tambem nestes casos se pode poupar. Um bem-haja a este Executivo
ResponderEliminar