
Foi ontem no piano bar do Casino, que João Portugal do PS, Lídio Lopes do PSD e Daniel Santos do Movimento Figueira 100%, se enfrentaram para registo no ecrã da Figueira TV, e com moderação de Joaquim Gil.
Nada de novo no horizonte... Ataques e mais ataques à atual gestão camarária. Defesas e mais defesas de João Portugal, o que não admira pois estava a ser atacado por ambos os intervenientes. Projetos para o futuro, ideias para projetar a Figueira, NADA!!! Ninguém tirou nenhum «coelho da cartola». Agora é a crise, no passado era a falta de plano global de intervenção credível.
A Figueira esteve parada, continuou parada e está parada...
Não há ideias nem me parece haver engenho para dar a volta à situação.
O que se ouviu foi mais do mesmo, da parte do PS/João Portugal alegou a situação encontrada na Câmara, os projetos mal elaborados, as parcerias gravosas, nomeadamente o caso «Paço de Maiorca» feito em moldes altamente lesivos para o município, etc., etc.
Daniel Santos com o caso «Figueira Domus» e »Paranova», a falta de cumprimento das promessas eleitorais na sua grande maioria, o apelo à Figueira e figueirenses em detrimento das guerras partidárias, mas... quando esteve no poder autárquico, foi o que se viu... Lídio Lopes, com um registo«brejeiro» que até permitiu pancadinhas nas costas do moderador... dizendo que os figueirenses se sentem defraudados com esta gestão camarária, que não vê soluções nem resposta que justifique toda a esperança que os figueirenses depositaram neste executivo. Que anda nas ruas e vê e sente o descontentamento figueirense que, por onde anda, as queixas que lhe são feitas são constantes, quem diria...
Na realidade, aquilo que mais afeta a Figueira e os figueirenses não foi falado, e que é, em traços gerais, atração de empresas, revitalização do comércio e serviços, modernização da cidade, criação de infraestruturas apetecíveis para os habitantes e para quem nos visita, a almejada piscina em parceria com o Ginásio Clube Figueirense, a piscina (tanque) existente é da era dos afonsinhos (dá muito jeito sim, mas é a verdade), atração de visitantes e fixação de jovens à cidade, criação de um pólo universitário ( a ocupação da UIFF não me convence, minimamente). É certo que a degradação daquelas instalações estava a atingir um pico insuportável porém, não me parece bem, ter-se desistido da ideia de vir a ter ali um pólo de uma qualquer universidade, uma parceria, por exemplo, com a própria Universidade de Coimbra. Inclusivamente constou-se que, há tempos, uma universidade terá mostrado grande interesse na sua implantação na nossa cidade. O que me parece a mim, é que nunca se deveria ter abandonado essa ideia e, pelo contrário, ter-se pugnado por tentar que essa matéria pudesse vir a ser uma realidade no futuro. Na altura em que tínhamos na cidade as universidades, Católica e Internacional, a cidade estava mais viva, com a alegria e irreverência própria dos jovens universitários, havia mais gente na cidade, o comércio, a restauração e os clubes tinham mais clientela.
Continua quase tudo adiado e, no fundo, o que nos interessa é sair deste permanente e concomitante marasmo...
Foi assim o DEBATE FIGUEIRENSE!