sábado, 21 de janeiro de 2017

TRUMPETADAS CÁ E LÁ!



Passou o Natal, passou o Fim de Ano e, agora tudo amenizado vamos ver o que de novo agita esta terra e este país e mesmo, porque não somos uma ilha, o mundo inteiro. Convém que não nos esqueçamos nunca, que somos parte de um todo. Por exemplo se os U.S.A. ou a Alemanha se constipam, nós apanhamos logo uma gripe, certo e sabido. 

Os nossos amigos espanhóis, mais uma vez, vêm dar força ao ditado"de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento"... Quando lhes dá jeito, já não somos os "nuestros hermanos"...A Central Nuclear de Almaraz ainda vai fazer correr muita tinta. Pretendem, a todo o custo, manter a obsoleta Central Nuclear que dista apenas 100 km do território português, e que já deveria estar a ser desativada, por todos os perigos que comporta para Portugal e para os portugueses. Recentemente anunciaram a instalação de um armazém temporário que receba os resíduos nucleares da Central. Está instalada a polémica sem fim à vista. Apelou-se para as instâncias europeias mas... Não sei não!

O novo Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump,  está a deixar a América e o mundo em choque. A tomada de posse já fez 217 feridos, entre manifestantes e forças da ordem. Partiram montras, incendiaram-se carros, houve um rastro de destruição que atesta bem que esta eleição vai ser motivo de muitas convulsões internas e não só. Uma das primeiras medidas de Trump foi retirar o apoio de saúde a mais de 44 milhões de americanos abrangidos pelo OBAMACARE. Dizendo isto, diz-se tudo acerca daquilo que move e rege este novo inquilino da Casa Branca. Se mais nada houvesse para condenar, e há tanto... o ato simbólico de fazer a assinatura que  "mata" a hipótese de cuidados de saúde dignos, aos mais desfavorecidos, seria uma boa maneira de testar que tipo de pessoa é e por em dúvida como se conectam os seus neurónios quando tomam atitudes desta jaez... Mas vamos, infelizmente, ver muito mais desgraças...
Que saudades  Barack Obama!

A TSU está a pôr os políticos nacionais em polvorosa e a dar munições para os jornais e TV's. Desde logo PSD (que antes era a favor), PCP,  BE e os Verdes, votaram contra a proposta da baixa da TSU apresentada pelo Governo depois de longo período de conversações com Sindicatos e Associações Patronais.
Estas forças partidárias contra a TSU ganharam um novo apoiante, Francisco Assis do PS, vem a terreiro dizer que é o fim do Governo  e acenar com eleições antecipadas. Entretanto o presidente Marcelo Rebelo de Sousa promulga!
E eu pergunto: que quer Francisco Assis? O que é que o faz falar "de vez em quando"? Que faz ele no PS e no Parlamento Europeu, já agora?

Pelo burgo tivemos António Costa, o seu Governo e a Altri assinaram um contrato de 125 milhões (Primeiro Ministro António Costa, pretende disponibilizar mil milhões de euros de fundos comunitários nas empresas), é precisamente no sentido de dar força a essa intenção que veio firmar este acordo a Altri.

Os quiosques "Americano" de seu nome, por terem a configuração da carruagem antiga (O americano), que fez história na Figueira. O investimento ronda os 320 mil euros. Os  quiosques serão colocados em várias zonas da cidade, enquanto que os quiosques já existentes estão a sofrer reparações.

Três milhões de euros para monitorização da faixa costeira ao abrigo do programa (COSMO). Uma oportunidade para rever muitas coisas que necessitam ser estudadas. O Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, apresentou na Câmara Municipal da Figueira da Foz o programa de monitorização da faixa costeira, com vista a proteção e valorização da costa.

A Piscina do Ginásio sofreu um incêndio, ninguém se magoou, felizmente... mas ardeu só a parte da secretaria... Pois é... Ele há coisas! Esta terra sem uma Piscina decente e o aquário arde...

No Casino da Figueira foi tempo do "render da guarda", sai Domingos Silva e entra Fernando Matos já conhecido da população por já em tempos ter exercido o mesmo cargo. Fazemos votos para que tudo corra bem ao Dr. Fernando Matos, e que o exercício das suas funções seja coroado de êxito. O Casino da Figueira da Foz é uma peça muito importante e estimada pelos figueirenses de São Julião, Oh! Perdão! Buarcos e S.Julião.

TRUMPETADAS CÁ E LÁ!

39 comentários:

  1. Vamos lá a ver o que este palhaço vai fazer daqui para a frente. Já fez "nerda", logo no primeiro dia. A tendência é para piorar, porque é um obtuso e mimado empreiteiro e organizador de concursos de misses. Pobre América onde chegaste. Pobres países que vão todos sofrer com um louco destes.

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  2. Que pena o tanque não ter ardido. É uma vergonha uma cidade destas ter aquele tanque para as crianças e adultos da nossa terra! UMA VERGONHA!

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  3. Em Maiorca vai ser bonito a escolha do candidato do PS, uns querem o Filipe Dias, outros querem o Rui Ferreira , venha o diabo e escolha ! Que venham umas diretas e os militantes que escolham e ainda poderão aparecer outras hipóteses. Filipe Dias não quer ir pelo PSD, já que tem uma boa relação com o Ataide e com o PS local. Em Buarcos a novela continua , que venham diretas entre o Esteves e o Rui Duarte.

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    1. Que façam diretas em todas as Freguesias. Algumas surpresas surgiriam.

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  4. Parabéns pelo seu blogue que aborda tudo o que vai no País e no mundo! Gosto imenso de aqui vir ler as suas postagens. Por exemplo, ontem fiquei perplexo com a falta de nível dos jornalistas que entrevistaram Marcelo Rebelo de Sousa. Falta de educação, falta de profissionalismo e até rudeza. Que jornalismo temos neste país!!!

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  5. Então e a Aldeia do Mar, e o Coreto do Jardim, e uma Piscina com nome de Piscina, e postos de trabalho, e uma grande superfície digna da Figueira da Foz, e reativar polos de universidades, népia. Há Carnaval!

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  6. O caso da piscina é um caso de policia! O anterior concessionário, não paga, pede uma indemnização e depois é compensado com um trabalho adjudicado pela Câmara?? Então mas está tudo bebado?

    O PSD não existe, mas existe BE e PCP? E nada dizem? Mas que vergonha é esta?

    Espero não ser sensurado no blogue, o direto do blogue tem sido de caráter de grande elevação, e este assunto é uma vergonha!!!

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  7. O Tenrreiro a candidato do PSD! A cereja no topo do bolo, no final do Titanic! Que naufrágio, não há salvação!

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  8. In EXPRESSO:
    Bem-vindos ao tempo das Distopias

    Estamos a viver os dias de todos os prodígios. Primeiro foi a constituição de um governo apoiado por uma maioria a que alguns manhosamente persistem em chamar “gerinçonça”. Depois veio a eleição do inenarrável Donald Trump. Agora temos o PSD a votar ao lado do PCP, do BE e dos Verdes para derrotarem a baixa da TSU ambicionada pelo patronato para caucionarem o aumento do salário mínimo. A medida, diziam os partidos à esquerda do PS, incentivava os baixos salários, não resolvia nenhuma questão da economia, não favorecia a distribuição da riqueza e desprezava a possibilidade de cortes noutros custos das empresas. Deveria custar ao Estado perto de €40 milhões, valor que deve agora ser obtido através da descida do PEC (Pagamento Especial por Conta). Ontem ao fim da tarde António Costa já começou a reunir com os parceiros sociais para encontrar alternativas. À saída do encontro, Arménio Carlos, dirigente da CGTP-Intersindical confirmava que o primeiro-ministro propusera a redução do PEC para as PME’s. António Saraiva assegurava que Costa garantiu às Confederações Patronais uma descida do PEC de pelo menos €40 milhões.

    Tudo indica, como ontem referia o Jornal de Negócios, que a proposta possa ser aprovada hoje em Conselho de Ministros. Esta redução do PEC, reclamada por PCP, BE e Verdes, beneficiará em particular as Pequenas e Médias Empresas. No Público de hoje assegura-se que as Misericórdias e IPSS irão receber mais verbas para compensar a TSU.

    Ao longo do debate, o PSD nunca conseguiu descolar da ideia de que a razão maior da birra contra a aprovação da baixa da TSU esconderia na verdade uma oposição ao aumento do salário mínimo. Razão para Tiago Barbosa Rodrigues, deputado do PS, chamar à colação Francisco Sá Carneiro e, a propósito da singular posição do PSD na votação da redução da TSU, afirmar que “a política sem risco é uma chatice, sem ética é uma vergonha”. Ignoro se Sá Carneiro alguma vez produziu um pensamento semelhante. Porém, e nestas particulares circunstâncias, “se non è vero, è ben trovato”. E esse é o problema do PSD. Enredou-se numa teia de factos alternativos num tempo da já insuportável ideia da pós-verdade. Corre agora o risco de cair num mundo distópico, em que a verdade de ontem pode ou não ser a verdade de hoje. Depende das oportunidades e das conveniências.

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  9. Então será que o Paredes que tanto ataca o Ataide vai avançar com uma candidatura contra o PS, mesmo sendo membro da comissão politica distrital do PS à Câmara Municipal . E o PSD quando apresenta a candidatura de Carlos Tenreiro à Câmara , o PSD este ano arisca se a ficar só com uma junta , a dos Moinhos da Gândara, Maiorca já era , o Filipe se for candidato nunca o será pelo PSD.

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  10. O marinheiro abalroou-os a todos. Ruizinho e luizinho meteram a viola no saco e vamos colar cartazes com o mestre. ah ganda zé. em vila verde será que o militar vai regressar ao quartel?

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    1. Ruizinho e Luizinho e seus aliados, vão andar com muita dor de cabeça, quando lhes for tirado o ego todo e andarem a pedir batatinhas ao !!!!!!!!!

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  11. "A terminar, uma pergunta: “está em condições de dizer qual foi o saldo orçamental corrigido de medidas extraordinárias?”

    "insistiu, duas vezes. “Responda à pergunta, por favor”."

    "“Terá a resposta quando o diabo cá chegar”."

    O problema não é termos um primeiro ministro que responde assim, trata assim o maior grupo parlamentar, trata assim o parlamento e, consequentemente, trata assim as pessoas que pagaram os impostos de que se fala nesta discussão.

    Estão cumpridas as formalidades democráticas, está garantido respeito pela lei, o primeiro ministro é absolutamente livre de funcionar desta maneira, ninguém obriga, felizmente, os governantes a terem um mínimo de decência, só estão obrigados a cumprir a lei.

    O que é grave é que a sociedade, em especial os seus mediadores mediáticos (passe o pleonasmo), ouçam isto, vejam isto e passem por isto como se fosse mero passo de dança, uma troca de galhardetes, uma bandarilhada.

    O que é grave é a complacência, nossa e da imprensa (ou da imprensa e nossa) para com a opção do primeiro ministro entender que não tem de prestar contas aos seus cidadãos, através dos seus representantes no parlamento.

    O primeiro ministro trata-nos a todos, e aos senhores jornalistas, como mentecaptos que se calam com piadas e nós, e os senhores jornalistas (naturalmente todas as generalizações têm de ser entendidas nas suas limitações) damos-lhe razão, não lhe perguntando em lado nenhum como é possível que não responda a uma pergunta destas, nem lhe perguntam como convive com tamanha falta de respeito pelos seus eleitores, nem escrevem editoriais a explicar por que razões é que responder assim é diminuir a qualidade do debate democrático e bloquear os mecanismos de limitação de poder característicos das democracias liberais sólidas.

    É legítimo que o faça, mas é incompreensível que não se lhe faça notar qual é o verdadeiro significado de o fazer: o senhor primeiro ministro não é uma pessoa decente

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  12. Política do BCE: muitas dúvidas quanto à sua eficácia...





    1. Foi esta semana notícia a emissão de dívida obrigacionista pela EDP (Veículo EDP Finance) no montante de € 600 milhões, ao prazo de 6 anos, tendo conseguido uma taxa juro média de 1,9% na colocação.


    2. Em Agosto de 2016, a mesma Emitente tinha conseguido bem melhor: uma emissão de € 1.000 milhões, pelo prazo de 8 anos, taxa de juro média de 1,18%. O mercado da dívida para emitentes nacionais deteriorou-se, entretanto, como sabemos.


    3. Importa notar que a EDP exibe uma notação “investment grade”, superior portanto à do Estado Português, o que lhe permite obter melhores condições de financiamento – por uma emissão a 6 anos, o Estado Português teria que pagar hoje juro superior a 2%.


    4. Mas não é apenas a notação de risco (mérito da Empresa, naturalmente) que explica as condições muito favoráveis das emissões de dívida da EDP: também o facto de o BCE incluir a dívida EDP (bem como da REN e da BRISA) nos seus programas de compras de dívida (QE) explica as condições especialmente favoráveis em que essa dívida é emitida.


    5. Esta realidade constitui um factor adicional de pressão sobre a margem financeira dos bancos nacionais, numa altura em que estes se debatem com enormes dificuldades para equilibrar as suas contas de exploração.


    6. Defrontados com tal problema, a esses bancos não resta alternativa a não ser encarecer, por diversas formas, o crédito às empresas – PME em especial – que não têm qualquer hipótese de acesso ao mercado de capitais.


    7. E é desta forma que o BCE pretende estimular a actividade económica – uma forma que me deixa as moires dúvidas quanto à sua real eficácia.

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  13. Caro Rui Vilar,

    Depois de tomar conhecimento que recorreu da decisão do Tribunal para a obrigação de entrega dos documentos da CGD, solicitados pela Comissão de Inquérito Parlamentar, permita-me estas palavras:

    Caso não lhe tenham dito ainda, o Sr. não é “o Dono Disto Tudo”. Nem este país é a Venezuela. Aqui vivemos em democracia. O cargo que vai ocupar é de um Banco PÚBLICO, ou seja, suportado por todos os contribuintes deste país. O mesmo que dizer, NÓS. E se somos nós que o pagamos, somos “accionistas maioritários”. Temos por isso, uma palavra a dizer.

    Não pode jamais exercer esse cargo, sem transparência porque nos deve explicações detalhadas sobre o destino dos 5 mil milhões em impostos, saídos do orçamento doméstico de cada português, e que vão ser enterrados para cobrir imparidades. Tem OBRIGAÇÃO de apresentar os responsáveis por essas imparidades e agir em conformidade com a lei para esses casos. Ou seja, pôr essa gente toda a pagar o que deve ou constituí-los arguidos.

    O dossier CGD, bem sabe, é criminoso e nenhum dirigente se pode opor ao apuramento da verdade. Negar documentos à CIP é grave e tem de ser levado até às ultimas consequências. Caso não o faça, estará a violar um direito dos cidadãos à informação e denunciará “tiques autoritários” que em nada abonam o partido que representa.

    Espero sinceramente que reconsidere, em nome da nossa DEMOCRACIA, da decisão tomada.

    Cumprimentos.

    Uma cidadã revoltada.

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  14. Baixas médicas: um "simplex" dava jeito




    Notícias recentes voltam a chamar a atenção para as baixas médicas fraudulentas. Em 2016 foram convocadas para verificação de incapacidade pelas juntas médicas da Segurança Social cerca de 274 mil pessoas, das quais 22% foram consideradas aptas para o trabalho. Números que impressionam.

    Como é possível tal acontecer. As baixas são passadas pelo Serviço Nacional de Saúde. Os médicos são fraudulentos? Os critérios de avaliação do estado de saúde de um doente são diferentes, consoante o médico veste o chapéu do SNS ou veste o chapéu da Segurança Social?

    Não deixa de ser estranha a falta de articulação entre o SNS e a Segurança Social. Afinal são ambos organismos do Estado, mas trabalham sem qualquer contacto, assim parece, já que os objectivos parecem ser diferentes. Ambos invocam a sua própria autonomia, de outra forma como justificar a existência de juntas médicas da Segurança Social? Esta autonomia justifica-se? De um lado, os médicos do SNS acompanham os doentes e determinam se a sua situação clínica exige ou não que lhe seja passada uma baixa médica e do outro lado, os médicos da Segurança Social fiscalizam a situação clínica dos doentes que se encontram de baixa concedida pelos médicos do SNS.

    O objectivo dos médicos do SNS é tratar dos doentes, o objectivo dos médicos da Segurança Social é retirar e suspender baixas médicas concedidas pelo SNS. O que uns dão com uma mão, os outros tiram com a outra. Não faz sentido.

    Quem é que tem razão? Os médicos do SNS ou os médicos da Segurança Social? É bom de ver que estes últimos não praticam actos clínicos, não conhecem os doentes, limitando-se a olhar para as pessoas que são chamadas às juntas médicas e para a papelada que os doentes trazem com eles. Quanto à papelada, sejam exames, relatórios, etc. não se compreende porque é que o SNS e a Segurança Social não estão em rede, de modo a que uns e outros tenham acesso à ficha clínica dos doentes. Seriam poupados muitos incómodos aos doentes, seriam poupados muitos recursos financeiros ao Estado, os serviços estariam mais bem informados e actualizados sobre o estado de saúde das pessoas, etc. Porque é que não se dá este passo? Um “simplex” seria muito útil!

    E acabaria o espectáculo degradante de pessoas doentes em filas intermináveis à porta e nos corredores da Segurança Social, tantas vezes sem condições para as acolher, à espera de serem “verificadas”.

    Não deixa de ser cruel, é cruel, que um doente canceroso que está em plena fazer de tratamentos de quimioterapia e radioterapia seja chamado pela Segurança Social a uma junta médica para que os médicos verifiquem a incapacidade da pessoa para trabalhar. E não deixa de ser frustrante para um médico do SNS que cuida de uma forma séria do seu doente, fazendo o seu trabalho com toda a sua competência, ter o seu doente mais tarde questionado por um médico "verificador" da Segurança Social sobre o seu estado de saúde.

    Não creio que o sistema que temos de combate às baixas fraudulentas seja adequado. Esta é uma área que merecia uma reflexão séria, colocando em perspectiva um sistema que proteja os doentes, que previna as baixas médicas indevidas e que coloque os serviços do Estado a trabalharem em conjunto para objectivos comuns.

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  15. Julgava não ser preciso, mas convém lembrar aqui que a Comissão Permanente de Concertação Social é só isso, uma comissão autónoma do Conselho Económico e Social. Pronuncia-se, dá pareceres, subscreve acordos sem carácter deliberativo. Tem a sua relativa importância como ensaio de amortecedor social. Mas não é um órgão de soberania. E de modo nenhum as suas funções se podem equiparar às da Assembleia da República, como parece estar na cabeça de alguns – ou nos querem pôr na cabeça a nós. E nem sequer é uma diferença quantitativa, mas sim qualitativa. De natureza, não de grau.
    Se é que, sequer, tem sentido colocar esta questão. Mas pelo que ouvimos nestes últimos dias…

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  16. Nota-se que o teotóino cavacada gosta muito de discussão, é arrivista por excelência, mordaz, provocante, empolgado, mas perde a postura toda e a razão, porque nunca tem razão mesmo. Melhor ficar calado do que dizer bobeiras. Mas tem parceiro no lado oposto o Mr magoo segue-lhe as pisadas. É danado para se ouvir a si próprio, foi da presidência, ficou-le o gosto da faladura sem dizer nada.

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    1. são mauzinhos mas ainda são quem se ouve. o resto só balem.

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    2. Eram três e não sei quantas da manhã quando ouvi passos no corredor principal e, de seguida, os mesmos passos no corredor que dá para o nosso quarto. Aproximavam-se e primeiro não conseguia discernir a quem pertenciam mas no segundo corredor consegui: era o Martim. Quando ele assomou à porta confirmei. Era. Disse que estava mal disposto, que ia vomitar. O pai voou e eu segui-os. O Martim efectivamente vomitou. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze vezes. E continuou até lhes ter perdido a conta. Até às 7.30 da manhã quando, limpo por dentro e lívido por fora, declarou: "Estou melhor". Adormeceu. Mas a essa hora já o pai estava de saída com o mais velho; o bebé já estava a acordar, a Madalena pediu o pequeno-almoço. Afinal, a vida de todos os dias não se compadece com desarranjos intestinais. A minha cara, desgraçadamente, também não. ��

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  17. Passos Coelho tem razão quando diz que não tem de ser muleta do governo: Costa propôs-se a governar desprezando o apoio do PSD e negando-lhe o apoio para que governasse, aliando-se com partidos que têm da economia e da Europa ideias que se distanciam das do PS como Fátima de Meca. É justo que peregrine agora sozinho, escolhendo o santuário que mais lhe convém. (A referência a Fátima nada tem a ver com o facto de a Câmara de Ourém poder agora fazer obras de milhões de euros por ajuste directo só porque o Papa Francisco se lembrou de a visitar em ano de eleições, quando todos sabem que é preciso preparar a rotunda dos pastorinhos para resistir às invectivas do padre Mário da Lixa e do músico Pedro Barroso).

    Passos Coelho é incoerente porque recusa agora uma medida que antes adoptou. Incoerência, aliás, igualzinha à de Costa que agora propõe uma medida que, em concertação com a esquerda, disse que não tomaria, fiando-se que podia ter parceiro com quem recusara concertação. Não fosse a falta de jeito de um e o atrevimento de outro e diríamos que foram separados à nascença.



    A diferença entre um e outro está na comunicação e na apresentação, ou não vivêssemos nós numa sociedade do espetáculo, onde o primeiro-ministro assume por inteiro a presença cénica de um corifeu, por isso Coelho lhe chamou “encantador de serpentes”, sem nenhuma alusão irónica às suas origens ou aos turbantes. Mas tal como no teatro o actor mais experimentado engole os outros, Passos arrisca-se a ser servido à la sauce moutarde: querendo fugir do charme do encantador, deixa-se engolir pela serpente, descobrindo, tarde demais, que serpente e encantador são um só.

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  18. O Great Game , se visto no mapa, era facilmente perceptível: os britânicos vindos do sudeste, os russos vindos do noroeste. Encontraram-se no Afeganistão ao longo de grande parte do século XIX e jogaram o jogo do conde Nesselrode e do capitão Connoly. Não sei o suficiente sobre as intenções russas desse tempo, mas o jogo britânico parecia claro: prolongar a esfera de influência a partir da Índia, defender-se da cobiça russa. Em 1836, estava Mohammad Khan ocupado, a tentar reunificar o antigo projecto do grande Afeganistão de Durrani, quando os ingleses entram pelo país adentro. Esta terra de ópio é também terra de muitas coincidências:

    - A primeira guerra anglo-afegã coincide com a primeira guerra do ópio sino-britânica: 1839 -1842.
    - Os russos cheiram o terreno , primeiro com promessas ( a fronteira de 1873), depois com as armas ( o incidente de Pandejh em 1885) e, finalmente, em força, com a invasão soviética de 1979.
    - Esta invasão é precedida em oito meses pela revolução iraniana; o Irão passará de uma produção média anual de 200 toneladas de ópio bruto para 325 nesse ano. Isto causará um impacto interessante na geopolítica do ópio que noutros posts da série analisaremos em detalhe.
    - Não foram os EUA, através da CIA, os primeiros a armar os inimigos dos russos: os britânicos fizeram-no ( daí o incidente de Pandejh) até 1919, altura em que Amanullah sobe ao trono e se vira para Moscovo.

    A ocupação britânica do Afeganistão é mitigada pela batalha de Maiwand ( dizia-se nos meios militares ingleses que não se pode combater na Ásia Central a partir de planos traçados à sombra de uma veranda indiana), mas a Inglaterra continuará a deter um droit de regard sobre o país. Muitas tribos são separadas com a delimitação da fronteira Durand ( 1893) e o Pamir é retirado aos afegãos; a confusão permanecerá por muito tempo. Curiosamente, os ingleses não encorajaram a produção de ópio durante o seu consulado colonial, mas o contínuo retalhar do território forneceu as bases para uma enorme produção futura. Em terra de cegos, quem tem a papoila é rei.

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  19. Queria desde já agradecer os juízes do tribunal constitucional por me condenarem, a mim e a mais 10 milhões de pessoas, a viver para sempre em crise!

    Involuntariamente estou, eu e mais 10 milhões de portugueses, limitado à pobreza que a vida de crise em crise me proporciona.

    Posto isto, espero que os partidos habitualmente irresponsáveis (todos menos os que têm, apesar de tudo, tentado alterar as coisas), tenham o bom senso de perceber que já chega de balofadas e que só temos uma solução:




    Alterar a Constituição da República e em simultâneo limitar os poderes "governativos" do tribunal constitucional. (perceberam chuchas???)




    Até lá, continuemos a viver num estado ditatorial cujos ditadores (não serão todos assim?) parecem estar do lado certo da barricada, mas que mais não fazem do que empobrecer o país e remetê-lo a um atraso atroz.




    P.s. desafio todos aquele que sempre me quiseram convencer que o problema não estava na constituição (já o digo há muito anos), mas sim na forma de interpretação da mesma, a deixarem aqui o seu pensamento sobre esta situação.

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  20. ...o PS é isto.

    O PS é um partido que não percebe a realidade em que vivemos.
    O PS é um partido que não percebe os motivos que levaram à intervenção da Troika.
    O PS é um partido que não percebe os problemas do país.
    O PS é um partido de ficcionistas.
    O PS é um partido de mentirosos.
    O PS é um partido de atrasados mentais.

    Mas ninguém diz nada.

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  21. Férias.
    Aí vêm elas, finalmente.

    Depois? Bem, depois uma nova etapa neste carrossel tão próprio que é a vida.

    Com desafios constantes e diferentes se vai tentando serpentear a mais que aparente desgraça que vai pairando no país. Não nos iludamos, as coisas apesar de estarem a melhorar, ainda vão demorar algum tempo a ganhar consistência materializável em melhores condições de vida.

    O melhor de tudo?

    A família, os amigos e os bons momentos que nos proporcionam.

    Assim os procuremos e alimentemos.

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  22. "Não ponho de lado nada para o futuro, mas nos próximos anos não. Vai passar muito tempo até que eu tenha vontade de voltar à vida política."




    Esta declaração proferida por José Sócrates numa entrevista a um jornal moçambicano, à partida parece ser espectacular para o bem deste país. O problema é que foi dita por um tipo que está no rol dos mais mentirosos de sempre em Portugal.

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  23. Ser o terceiro maior exportador mundial, o terceiro maior vendedor de armamento, ter uma relação autónoma forte com a Rússia e a China e sobretudo ter renacionalizado a sua política externa dão-lhe a confiança necessária no meio da crise europeia. Foi o "BRIC europeu" quando se absteve na intervenção na Líbia ao lado de Nova Deli, Brasília, Pequim e Moscovo; não chorou pelo Mali, está cansada do Afeganistão e quer distância de Damasco. Merkel está confortável com isto, porque ser autónoma na Europa é pouco para ela. Resta saber se esta estratégia é sustentável sem a diluição total do já frágil poder da UE.

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  24. Porque é que houve sintonia entre um republicano (Bush) e um trabalhista (Blair) e uma aparente distância entre um democrata (Obama) e um conservador (Cameron)? Desde logo porque os últimos têm na experiência do Iraque um reforço no pragmatismo que faltava aos outros dois. Diferente é também o momento internacional que se vivia em 2002/2003: a superpotência agredida em casa, a resposta musculada no Afeganistão, a agenda idealista e voluntarista que aliava uso da força à "expansão da democracia".

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  25. Depois da xaropada do PSD se aliar, uma vez mais, àquilo que chama as "esquerda-radical" e "extrema-esquerda-radical" para entalar o Governo e desvalorizar a Concertação Social, vem agora António Costa atirar com o tapa-buracos do PEC, coisa de agrado dos alegados “radicais” e do patronato concertado socialmente.

    Solução B encontrada, com agrado das “extremas” e dos empresários portugueses miseráveis que não cessam o soluçar por terem de pagar mais um par de euros aos trabalhadores que insistem em manter no salário mínimo (um dos mínimos mais mínimos dos salários de toda a Europa), segue-se para bingo.

    É vê-los a evocar as mini e micro-empresas, com a boca cheia por serem o tecido empresarial português, alegrando-se com essa realidade e com a demonstração de força que lembrou ao Governo do PS que é sustentado pelos acordos da corda bamba sem rede e que se não equilibrar bem a maromba acabará por se estatelar no chão do circo.

    E os mini e micro empresários chorões, tão empresários quanto essa condição lhes permita comprar em nome das empresas mini-mini a maior maioria dos bólides que por nós passam a voar nas auto-estradas, lá continuarão no seu choro lamentável de não poderem pagar mais uns litros de leite por mês a quem lhes dá a força do trabalho que realiza o lucro para as suas garrafas de whiskey.

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  26. Callas tinha aquela coisa…quando cantava todos ficavam calados.
    Ataíde tem aquela coisa...quando abre a boca, espalha arrogância.
    Topadas tem aquela coisa...quanto mais abre a boca, mais topadas dá.

    Em comum, só têm mesmo a realidade de serem uns grandes artistas...

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  27. “Qual o maior perigo: Trump ou os inimigos de Trump?“

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  28. A mulher do mais forte candidato da direita francesa às presidenciais, François Fillon, recebeu 600 mil como assessora mas nunca meteu os pés no Parlamento. Antes da mulher de Fillon, os franceses pagaram a família secreta de Miterrand, as amantes e as negociatas de Chirac, os escândalos africanos dos amigos de Giscard. Para quem se queixa do populismo judicial e mediático - só quando tribunais e jornais destapam os escândalos do poder -, convém lembrar que a essência do populismo está na política e nos seus atores. São os seus pecados, que as elites tendem a minimizar, que transportam o ovo da serpente. E ela está a nascer por todo o lado.

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  29. FAla-se tudo menos do concelho! E é de propósito, este colar de noticias globais e de politica externa, são o que são! As pessoas e dirigentes da Câmara são uns inverbes e a oposição, uma imensa porcaria! Ninguém diz nada, é porque está tudo bem!

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  30. Afinal sempre é verdade que o Carlos Tenreiro será o sacrificado do PSD para ser derrotado como candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz , como é ele ao longo destes 4 anos fez tudo para o ser ! O João Moura nunca iria arriscar uma derrota , nem o Luís Leal ou o Pedro Machado. João Ataíde está condenado a ter a maioria absoluta outra vez .

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  31. As indicações estalinistas da direção nacional do ps esta a baralhar a escolha dos candidatos do ps às autárquicas na F. Foz. a direção local para não arranjar chatices até porque Portugal vai para outra coloca-se de cócoras e está a permitir uma onda de mau estar que vai ser prejudicial aos candidatos. ainda me vou alistar no vai ou racha.

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  32. Concordo. Voto no VAI OU RACHA!

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  33. Dia 16 os xuxas da figueira vão votar numa proposta de candidatura para presidente da camara,a quem não lhes passa cartão se tiverem vergonha na cara não aparece ninguém fica candidato na mesma mas não goza com a cara dos marginalizados. duvido é que não apareçam por lá aqueles que se queixam e lhe chamam nomes com um sorriso de orelha a orelha teatro mero teatro pois o costa já disse que se lixe a vontade dos militantes quem é presidente e quer continuar, nem que não passe cartão ao partido, automaticamente é eleito viva o respeito pelos militantes, viva a democracia. o vírus da extrema esquerda já corre nas veias destes xuxas de meia tigela.

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  34. O maquinista quer ser candidato e insiste em levar o barco a bom porto.
    Uma pergunta? Ele virou contramestre ou Mestre da embarcação para conduzir barcos?
    Será que já conduziu algum barco ou sabe remar?
    Deus nosso senhor é pai de cada um...
    Enfim um homem que nem esta carta escreveu aos militantes, pois não tinha capacidade para tal, mesmo com o 9º ano das novas oportunidades , deveria ter vergonha e deixar de se armar em vitima e deixar de ajudar o jenro. Já não chega de mamar?
    Apelo a todos os camaradas que leiam o seu comunicado e o desmascarem quanto antes na comunicação social...
    Já chega dos Ratos da casa das máquinas se fazerem passar por lobos do MAR.
    Podes saír e fazer renascer a brigada do reumático, para ver se trabalhas um pouco e serves a população...

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    1. Porco, muito muito porco este post seu. daqueles ratos de pelo novo que ASSALTAM o poder a todo o custo. Aqueles ratos que se movem só por tachos, com uma ambição desmedida que, como um trator, PASSAM POR CIMA DE TUDO E DE TODOS! V E R G O N H A!!!!!!!!!!!!! FORÇA ZÉ ATIRA COM ESSES RATOS BORDA FORA! Vão trabalhar malandros!!!!!!

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