quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

ANO NOVO, VIDA NOVA - FELIZ 2017 PARA TODOS!




Estamo-nos a despedir de um ano extraordinário em acontecimentos improváveis, em que quase tudo aconteceu ao contrário do que era previsto. Umas vezes um contrário ao nosso pensamento, para melhor, mas noutros quadrantes as expectativas  eram bem melhores do que aquilo que acabou por se verificar. Um ano de guerra e massacre assassino, onde milhares e milhares perderam a vida. Locais onde impera o ódio cego, a mistificação exacerbada, o fanatismo, a cobiça política pelo poder, a loucura e a insanidade mais completa e aberrante que o ser (humano?) pode manifestar! Nos Estados Unidos da América houve eleições presidenciais e, contra tudo o que fazia crer, já que todas as sondagens davam a vitória a Hillary Clinton sobre Donald Trump, inclusivamente a vitória nos debates... Eis senão quando, um ilustre (porque milionário!) homem de negócios, sem perceber nada dos meandros da diplomacia política, sem ter noções básicas ou ter alguma vez desempenhado algum cargo político que lhe pudesse ter dado algum know how, GANHA a Presidência do país mais poderoso do mundo. Um homem que ameaçou construir muros, não ter dó nem piedade para com os refugiados de guerra, chamar a todos de terroristas e assassinos, quebrar protocolos já assumidos, numa palavra "pintar a manta" quando tiver o poder nas mãos!

Foi o ano em que desapareceram figuras públicas de relevo, artistas acarinhados pelos seus milhares de fãs, pessoas muito estimadas e cujo desaparecimento deixa um enorme vazio: Nicolau Breyner, Camilo de Oliveira entre tantos outros como: pintores, jogadores de futebol, os cantores Prince, David Bowie, Leonard Cohen, George Michael, e agora, a eterna princesa Leya, Carrie Fisher, do mega sucesso filme/ saga A Guerra das Estrelas. O desaparecimento em desastre aéreo da equipe brasileira de futebol, o Chapecoense, dos membros do exército russo que voavam para a Síria para um concerto de Natal, etc. E agora temos o expoente máximo da LIBERDADE o Dr. Mário Soares entre a vida e a morte. É evidente que penso da irreversibilidade da situação em que se encontra, dada a sua idade e o facto de se encontrar muito débil o que tem acontecido progressivamente depois de ter perdido a companheira de uma vida, Maria Barroso. Espero que o país SAIBA homenageá-lo quando a sua hora chegar!...

Afinal a "geringonça", (acho uma falta de respeito a utilização desta anormalidade criada pelo Paulo Portas), mas enfim, foi assumida e nunca contestada, quem sou eu para não utilizar o nome "geringonça"? Dizia eu que lhe vaticinaram o fim antecipado, a derrota, o caos, a agitação social, o papão do PCP, a loucura do BE e... imaginem: PAZ SOCIAL é aquilo a que assistimos todos, a melhoria do nível de vida: As compras de Natal subiram atingindo praticamente os valores de antes da crise. As pessoas andam mais tranquilas e satisfeitas, confiantes e a acreditarem nesta coligação que se revelou muitíssimo interessante e que abriu um precedente que é uma esperança de que É POSSÍVEL pôr PORTUGAL PRIMEIRO, à frente de outros interesses mesquinhos e com o único motivo de servir o povo e o País! Em boa hora foi encontrada esta solução! Fez-se história nesse momento. É importante haver diálogo e, cada vez mais me convenço que as maiorias são perniciosas. É preciso negociar e não ter o poder todo nas mãos porque há a tendência de fazer asneira da grossa...

Um caso que me continua a preocupar muito é o SNS que continua um CAOS e um CAOS a que ninguém liga, nem PS, nem PCP, nem BE, porque será????? 

Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito Presidente da República e em boa hora assim foi! Não votei nele, mas estou completamente rendido ao personagem rico, incrível, simples, humano, caloroso, amistoso, afável, popular e todos os adjetivos agradáveis que se possam imaginar! Foi o homem certo, no momento certo, no lugar certo, na hora certa! FOI/ É UM SUCESSO! Quanta diferença que há entre este homem do povo, e o de Boliqueime, que comia bolo rei de boca aberta, boicotou, enredou, fez trica política, recusou homenagear portugueses reconhecidos internacionalmente e pasme-se até o reconhecido Património Cultural Imaterial da Humanidade: o Cante Alentejano lhe passou ao lado!... Um verdadeiro homem  no lugar errado, sem ética e sem perfil, uma lástima!...

E, assistimos com orgulho, à eleição para o mais alto cargo  internacional, do português António Guterres, Secretário Geral das Nações Unidas! Vai ser muito difícil, os desafios são tremendos, mas a personalidade de António Guterres ajusta-se, perfeitamente, a tudo aquilo que o espera. O seu humanismo, sensibilidade, diplomacia vão, com toda a certeza, admirar o mundo, assim o espero e assim, ACREDITO!

O futuro está aí. É bom que o povo vá abrindo os olhos, reivindicando os seus direitos, com calma e com o nível habitual do povo português, maioritariamente pacífico e apaziguador. PORTUGAL é um lugar apetecível porque o sol não está só no firmamento, o sol também reside nas pessoas apesar de terem dos salários mais baixos da europa e de continuarem a lutar por ter uma vida digna a que têm direito, onde há pessoas presas por delitos menores e pessoas soltas que roubaram milhões; que têm dinheiro em paraísos fiscais e que que estão cada vez mais ricos; mesmo o povo sabendo das suas falcatruas, dos seus roubos vergonhosos, mantiveram-se conselheiros de Estado!!!!!

Haja sol neste país que não precisa de Carnaval brasileiro!...

E já agora Senhor Presidente da Câmara Bom Ano 2017! Mas não se esqueça: faça o que fizer, se não arranjar o Jardim Municipal e se não fizer renascer um lindo Coreto, os figueirenses não lhe perdoarão!

ANO NOVO, VIDA NOVA - FELIZ 2017 PARA TODOS!

10 comentários:

  1. Parabéns, mais um belo texto e muito verdadeiro. este ano foi para esquecer com o desaparecimento de figuras que me acompanharam ao longo da vida. Na política o melhor que podia ter acontecido foi a "geringonça". António Costa é um homem de mérito, trabalho, perspicácia e lutador. É difícil tirarem-no de lá agora, porque ele mostra serviço. Quanto ao Coelho quem é que já o pode ver e à Maria Luís Albuquerque e as suas comunicações esfarrapadas? Não se enxergam. O Coreto foi UMA PROMESSA DO ATUAL PRESIDENTE! Sem coreto, como prometeu, enganou-nos, foi um ponto de honra. E o Jardim está uma lástima, descuidado, sem flores, sem beleza, sem atratividade! FELIZ 2017 para si e família. E continue a prestar este belíssimo serviço. Nós agradecemos, Buarcos e a Figueira agradecem.

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  2. 1. O desempenho das contas externas até Outubro revela uma margem de segurança ainda bastante confortável.


    2. Com efeito, o saldo global das Balanças Corrente e de Capital apresenta um excedente de € 2.281,8 milhões, inferior em 16% ao do mesmo período de 2015, que atingia € 2.707,4 milhões.


    3. Curiosamente, a diferença entre os saldos globais em 2015 e em 2016 advém, exclusivamente, da Balança de Capital, posto que os excedentes da Balança Corrente são quase exactamente iguais: € 1.031,1 milhões em 2015 e € 1.031,7 milhões em 2016.


    4. O comportamento da Balança Corrente em 2016 é resultado (i) de uma melhoria de € 941,7 milhões no excedente da Balança de Bens e Serviços, em boa parte imputável aos Serviços, com destaque para o Turismo, e (ii) de um agravamento, de montante quase idêntico, no défice da Balança de Rendimentos (€ 941 milhões).


    5. Já no tocante à Balança de Capital, o excedente em 2016, de € 1.250,1 milhões, é inferior em 25% ao registado em 2015 (€ 1.676,3 milhões), provavelmente como consequência do menor investimento, tanto público como privado.


    6. Que conclusões se poderão extrair deste comportamento das contas externas?


    7. Em primeiro lugar e como logo de início referi, a situação mostra-se confortável, talvez para surpresa dos que poderiam esperar bem pior de uma política que parecia apostar forte no fomento da procura interna (como aconteceu, por mais que uma vez, nas últimas décadas).


    8. Em segundo lugar, que a dinâmica de recuperação das contas externas verificada nos últimos 4 anos adquiriu uma inércia considerável, que uma política de moderada expansão da procura interna, como a de 2016, não é susceptível de por em causa, nomeadamente enquanto persistirem o boom” turístico e os preços ainda baixos do petróleo.


    9. Finalmente, e este será o aspecto menos favorável, que a fraca dinâmica do investimento, que se reflecte directamente na Balança de Capital, terá ajudado também a Balança de Bens.


    10. Em resumo e conclusão, não existem sinais de alarme por ora, vejamos o que 2017 nos reserva.

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  3. A Figueira a marcar passo e a importar-se com festanças como os outros. Falta pouco para estar igual. Entretanto o "TANQUE" vai fazer uns remendos e chamar áquilo piscina. Que pouca vergonha.

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  4. Diz a Sic que os estabelecimentos de saúde portugueses foram avaliados.

    Quem avaliou foi a Entidade Reguladora da Saúde.

    E como é que a Entidade Reguladora da Saúde avaliou?

    A Entidade Reguladora da Saúde solicita dos estabelecimentos de saúde resposta a questionários que, todos eles, se poderiam resumir na pergunta: «E tu, funcionaste bem, prestaste serviços de grande categoria?».

    Ao que cerca de 80% dos inquiridos respondem que «sim, sim, senhora (entidade reguladora da saúde), funcionei bem, foi uma coisa de categoria, funcionei mesmo excelentemente».

    E tem esta avaliação alguma contribuição por parte dos utentes?

    Tem sim. A Entidade Reguladora da Saúde pergunta aos estabelecimentos de saúde se inquiriram os utentes sobre a sua satisfação.

    E cerca de 80% dos estabeleciments de saúde respondem que «sim, sim senhora (entidade reguladora da saúde), consultámos imenso e está toda a gente contentíssima».

    Após o que a Entidade Reguladora da Saúde conclui que avaliou o sistema e que o sistema é excelente.

    E a servil, obsequiosa Sic, por sua vez, conclui sem rir nem pestanejar que isto é uma excelente notícia.

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  5. Na promoção de um programa sobre violência doméstica, na Antena 1, ouve-se o testemunho de uma mulher. Chama-se Teresa. A sua história é igual à de muitas outras mulheres: aguentou estoicamente, em silêncio, durante 30 anos a brutalidade do marido. Até que um dia foi pedir ajuda.

    Há muitos casos assim, como sabemos. Mulheres que alegando a defesa do interesse dos filhos, ou outro motivo qualquer, aceitam em silêncio a brutalidade dos maridos ou companheiros.

    A história de Teresa, porém, tem algo de insólito. Ela não sofreu maus tratos do marido durante 30 anos, porque não está casada há tanto tempo. Ela começou a ser vítima de violência durante o namoro, aceitou a situação, terá acreditado que o namorado se acalmava depois de casar e passar a ser marido ( mas por amor de quê, ou de quem, iria alterar o seu comportamento após dizer um Sim na Igreja ou assinar um papel na Conservatória?)

    Teresa acreditou que o namorado mudava, mas não devia. E quem fez o spot de promoção devia ter incluído este depoimento?

    Não devo ser o único que, depois de ouvir a história de Teresa, se desinteressou do programa. Afinal o que leva uma mulher, vítima de violência durante anos de namoro, a casar com um bruto? Amor? Só se for cego. Fé? Em matéria de amor, a Fé é má conselheira. Masoquismo? Talvez. Há sempre quem acredite na máxima do "quanto mais me bates mais gosto de ti".

    Há, no entanto, uma virtude nesta promoção. Alertar as jovens que um namorado violento será um marido violento. O problema é que as jovens não ouvem rádio. Ou, pelo menos, este tipo de programas.

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  6. Quando em 1999 António Champalimaud, antevendo que o seu Grupo financeiro, um dos maiores à época, se desmantelaria após a sua morte, na guerrilha dos herdeiros e tendo viva a memória do que acontecera à herança Sommer, tenta um acordo com o Emílio Botín para uma parceria que mantivesse intacto o Grupo Champalimaud - BPSM, Totta, Mundial Confiança, CPP e Chemical - levantou-se uma indignação colectiva de que este país é mestre.

    Não faltou banqueiro, opinion maker, que não apelasse ao Ministério das Finanças, na altura era Sousa Franco, para impedir o negócio de venda de 40% do Grupo Champalimaud aos espanhóis. Era o interesse nacional que estava em jogo, a rentabilidade do sistema financeiro português.

    O Ministro das Finanças alegou falha na comunicação e na autorização do ISP, instituto de seguros, por a cúpula do grupo ser uma seguradora (a Mundial Confiança) para chumbar a operação.

    Era preciso uma alternativa. A velhice não espera por decretos, e António Champalimaud sabia que teria de resolver a sucessão urgentemente.

    O Governo de Guterres, ao bom estilo socialista, logo se assumiu como arquiteto do sistema financeiro (onde é que eu já vi isto? rings a bell? António Costa e a estabilização do sistema financeiro?) e pôs a CGD a fazer aquilo que sabia fazer melhor: comprar participações em empresas portuguesas para as manter em mãos nacionais.

    Logo se pôs a CGD (inicialmente presidida por João Salgueiro, mas no ano seguinte, em 2000, por António de Sousa e como Joaquim Pina Moura já a ministro das Finanças) a comprar a Mundial Confiança, na altura por um balúrdio por acção, a qualquer coisa como 12 contos por acção, afinal era a dona de todo o grupo. Ah, mas desenganem-se a CGD compra a Mundial por um balúrdio a António Champalimaud e o BCP em OPA fica com o BPSM pagando com acções do BCP, pois a CGD não precisava do dinheiro, precisava era de ser a garantia da nacionalidade das empresas portuguesas. Podia ter vendido por dinheiro o BPSM na OPA, mas preferiu acções do BCP de Jardim Gonçalves, que tinha uma estrutura acionista muito dispersa e ainda podia aparecer um novo banco espanhol na esquina a lançar uma OPA ao BCP.

    O BPSM por sua vez vendia o Totta ao Santander e o CPP idem, o Chemical já nem sei para quem ficou.

    Foi assim a história da CGD, dona parcial de todas as empresas portuguesas de grande dimensão (teve 10% da PT), a empresa que servia de Fundo soberano do Estado português.

    Hoje fazem-se comissões de inquérito para tentar acusar o passado da CGD na esperança de se apanhar o adversário político na esquina.

    Não mudou muito o papel que os governos (sobretudos os menos liberais e mais de esquerda) querem dar à CGD, o que mudou foi o preço em imparidades que essas estratégias custam).

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  7. Ninguém duvida que a dívida portuguesa é impagável e tem de ser negociada. Nem os meliantes da direita têm dúvidas disso. Não têm é coragem de o assumir.

    A estratégia de BE e PCP, de querer impor à Europa que se sente à mesa para negociar não me parece, todavia, a mais adequada. Enfrentar a Europa, num momento em que ela está ferida porque tudo corre mal e todos sabem de quem é a culpa, não é a melhor solução. O resultado pode ser idêntico ao do Syriza.

    António Costa sabe-o bem. Como também sabe que, mais cedo ou mais tarde, será a Europa a tomar a iniciativa de propor a renegociação. Esse cenário será, então, mais favorável a Portugal, pois o governo sentar-se-á para negociar, respaldado pelo reconhecimento europeu da razão dos países devedores. Terá, por isso, mais força negocial e mais capacidade para fazer valer as suas ideias e propostas.

    Às vezes dá muito jeito ter à frente do governo uma pessoa que sabe esperar pelo momento certo para agir. É uma forma pouco portuguesa de estar na vida política, mas os genes de António Costa conferem-lhe essa capacidade e essa astúcia.

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  8. O Novo Banco é o banco de transição fruto de uma medida europeia de Resolução que foi evoluindo. Hoje é diferente. Mas mais tarde irá dizer-se que esta nova versão também é péssima porque chama os depositantes e os obrigacionistas a pagar a factura da Resolução.

    Existe alguma possibilidade de um banco que se defronta com défice de capital por excesso de maus activos de ser salvo? Essa é a questão.

    O Novo Banco é o que sobra do BES. O BES foi o que se sabe. Não é culpa de Governo nenhum. É culpa de legislações frouxas ou instrumentos de controle ineficazes e da soberba de banqueiros que abusavam do poder que tinham.

    A Resolução do BES correu mal? Sim, porque em bom rigor o Novo Banco devia ser do tamanho de um Banif e o BES mau devia ter muito mais créditos tóxicos e activos problemáticos, que, por boa vontade de Carlos Costa ficaram no banco bom.

    Perante o que há pela frente o que pode o país fazer? Vender. Se for por zero é por zero. Vender a um fundo de private equity, porque não?

    Mas alguém acredita que uma Nacionalização temporária é melhor que a detenção temporária por um private equity que tem a função de rentabilizar e vender? Mas é diferente o Lone Star rentabilizar e vender de uma nacionalização que tem precisamente a mesma função (rentabilizar e vender?) Não teria sido melhor o Banif ter sido comprado por um private equity que valoriza e vende? O Estado quis valorizar e vender. Conseguiu?

    Mas Portugal alguma vez nacionalizou um banco com sucesso? O BPN foi um desastre resolvido e bem pelo governo anterior, com a venda ao BIC.

    O Banif (que o Estado entrou no capital com o intuito de ser temporariamente) correu bem?

    Esqueçam a nacionalização. O Novo Banco tem que ser detido por accionistas que têm o foco na rentabilidade.

    Quando eu oiço vozes a dizer que o Novo Banco tem de ser nacionalizado para salvar o papel de grande parceiro do crédito a empresas, vem me logo à visão as imparidades futuras que vêm para aí.

    Essa visão paternalista cultivada por alguns governos é a grande culpada de os bancos estarem hoje como estão, com muitos créditos em risco.

    Nacionalizar o Novo Banco é trazer para dentro de casa as perdas do side-bank (activos problemáticos do Novo Banco), isto é, para os contribuintes. Mas se o Lone Star quer desvalorizar o side-bank porque há-de o Estado ficar com ele ao valor de 9 biliões de euros?

    O Estado com a nacionalização vai aumentar o défice com os aumentos de capital que vão ser precisos fazer para repor o capital do banco que pelos vistos é fictício porque se faltam registar imparidades, é provável que o rácio de capital que apresenta o NB esteja sobrestimado.

    O Governo vai tentar nacionalizar o Novo Banco, se Bruxelas deixar, claro, depois vai culpar o Passos Coelho, e daqui a meia dúzia de anos vai tudo concluir que foi um erro, quando já for tarde. Porque ninguém vai comprar o Novo Banco depois de nacionalizado. Ninguém. Vai ser outro Banif.

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  9. Hipocrisia e cobardia




    António Domingues confirmou ontem no Parlamento, preto no branco, que a dispensa da apresentação da Declaração de Património e Rendimentos tinha sido condição sine qua non aceite pelo Governo com vista à nomeação da Administração da Caixa Geral de Depósitos, da qual foi designado Presidente. Nada, aliás, que não se soubesse já.

    Ficou assim confirmada a atitude hipócrita e sem ponta do coragem dos responsáveis governamentais que nunca assumiram a garantia dada, refugiando-se em meias palavras e eufemismos reveladores de uma cobardia sem limites.

    Se mais não houvesse, o Ministério das Finanças revelou tudo, menos ser uma entidade confiável. Interna e externamente. Ainda hoje, os yields da dívida a 10 anos subiram acima dos 4%.

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  10. Cardosão anda a montar a estratégia para as autárquicas. Espero que se lembre de mim. Rui vice da Frelibu já foste. Marinheiro para o latão, pois a rede foi à hélice.

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