quinta-feira, 3 de novembro de 2016

JÁ LÁ VÃO SETE ANOS!





Grande polémica com  a inauguração no dia 30 de Outubro de 2016 de  peças escultóricas/ painel inaugurado a que se deu o nome de: Memória ao "Antigo Cais da Sardinha" que, pelos vistoS não é!...

Afinal em que ficamos? Gasta-se dinheiro e não se sabe a história da cidade? Esclareçam lá!...

Navio-Escola Sagres recebeu cerca de 11.500 visitantes que se deliciaram de ver essa "Escultura Flutuante" que nos deixa sempre saudades de ver partir. O facto é que teve convidados VIP e outros que são esquecidos e só são lembrados quando interessa ao Presidente da Câmara e seu séquito. Curioso o critério que preside à escolha e curioso os "convites" que não chegam, por parte do Edil, a quem deviam chegar. Aqui fica a nota de quem veio trazer esta "desconsideração" até aos meus ouvidos. E mais disse: Há espetáculos caros, que têm pouca assistência no CAE e nunca há uma gentileza para com aqueles que ajudaram a eleger sua Excelência o Senhor Presidente da Câmara Doutor João Ataíde!

Acho que as críticas são muito sinceras, da parte de quem as fez, e até têm alguma razão de ser porque partem de pessoas que à partida, mereciam mais consideração.

A Ministra do Mar esteve na  cerimónia dos 50 anos da inauguração dos molhes do porto da Figueira da Foz... os tais que têm acarretado dissabores amargos porque o que "nasce torto, tarde ou nunca, se endireita"... O que acontece é que o PS, secção de Buarcos liderada por Luís Ribeiro, já fez saber que os 180 mil euros previstos pela Ministra do Mar para investimento que minimize os efeitos trágicos do passado são, manifestamente curtos, e deixam supor novos problemas com a invernia e mar alterado.JÁ 

Parabéns à MAGENTA e parabéns à AAAGP que estiveram presentes em Paris. A MAGENTA foi galardoada: Nuno Confraria Medalha de Bronze na pintura;  Gustavo Martins prémio Criatividade;  fotografia/digital  Gabriela Medina, medalha de ouro; Sofia Neto medalha de Prata com o cartaz 1º Figueira FilmArt. Outras exposições internacionais estão prevista. Parabéns à Magenta.

A Figueira tem uma nova estrela no mundo das canções: Francisco Murta! Um talento nato que deixou os figueirenses rendidos e expectantes quanto à final do programa da RTP1 "The Voice Portugal", porque o jovem Francisco tem tudo para vencer. É de apoiar em força! Boa sorte Francisco Murta!

O escritor e poeta além de pintor: António Menano figura, também, entre os clássicos da literatura. Tendo vivido em Macau, durante vários anos onde desempenhou cargos públicos importantes na administração portuguesa naquele país e profundamente conhecedor daqueles hábitos orientais e  das suas gentes. Menano integra uma copilação de textos sobre Macau e a China de uma publicação inglesa ao lado de nomes sonantes da literatura. A encenadora Natália Luisa pesquisou também a obra de António Menano entre outros escritores como Eugénio Andrade, Bocage, Camilo Pessanha e josé Jorge Letria para uma peça que tem em cena, precisamente, sobre Macau.

Nunca é demais perguntar ao senhor Presidente da Câmara, após sete anos à frente do destino desta cidade, para quando uma Piscina coberta decente, para quando um Jardim Municipal decente com CORETO à semelhança daquele que existiu, para quando um pólo Universitário na cidade, para quando atração de investimento a sério e postos de trabalho na cidade, para quando a limpeza das ruas mais escondidas, por onde pouca gente passa mas que estão vergonhosas e, finalmente, para quando programas culturais a horas decentes para quem trabalha. As 5ªs de Leitura são uma aberração á hora que começam e acabam. É um desrespeito para quem trabalha no dia seguinte. O vereador António Tavares quer o quê com semelhante horário. Uma ELITE participativa selecionada?

JÁ LÁ VÃO SETE ANOS!



20 comentários:

  1. Dia muito bem, eu não diria melhor. Onde está o corote, e a aldeia do mar? Onde está a limpeza? Onde está a modernização da cidade que nem uma piscina coberta tem para as crianças e todos em geral fazerem natação num sítio com dignidade durante o inverno? O Rei é antipático e arrogante e os subditos são lacaios lambe botas.

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  2. Continua saga de Buarcos. O Rui Duarte não tem vergonha na cara, nem ele nem o luís das tainadas. Esta sede ao pote é confrangedora. Quem tudo quer tudo perde. Cresçam e apareçam.

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  3. Muito bem Rui Duarte! Quem conhece o Esteves sabe bem quem tem sido o verdadeiro presidente da Junta nos últimos 4 anos. EU VOTO!

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  4. E mais amigos quem se tivesse vergonha na cara não se candidatava era o próprio Esteves! Uma vergonha a entrevista que deu a oferecer-se aos psds e aos alpeidas.Queres continuar a ter tachos e panelas e a dar a ganhar a vida a os asmigos e familiares: COMPRA UM RESTAURANTE PÁ.

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  5. Luís Ribeiro e Rui Duarte pressionam Zé Esteves a recandidatar-se à junta.
    Depois de conclave alargado, com a habitual presença de Rui Duarte, Luís Ribeiro e Miguel Almeida, a noite foi de reunião, aproveitando a ausência da maioria do executivo – por estar fora do país.
    Concluiu-se que, ou Esteves continua ou o PSD ganha a junta. E não digam mal do Miguel.

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    1. Mas quem é o Ribeirinho e o Duarte e Cia., para pressionarem a o que é que quer que seja??????????? O Esteves tem todo o direito a recandidatar-se sem sofrer pressão destes dois artistas que tudo o que fizeram foi para puxar o tapete ao Esteves quando ele DECIDIU E COM PROPRIEDADE recandidatar-se mais uma vez. TENHAM VERGONHA miúdos! Enxerguem-se. Que vergonha de sede de poder. Que vergonha mesmo. São capazes de tudo para aparecerem. E são, sobretudo, FALSOS como JUDAS!

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  6. O Mitel? O mitel tanto tem de estupido como tem laivos de inteligência, por isso viu as barbas a arder destes 2 cachopos senão invertessem a marcha... Vá lá, nem sempre é tapado!

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  7. Alguem me explica como é que em 2017 a camara vai arranjar mais 5 milhões de euros do que em 2016? Estou mesmo a ver como é ano de eleiçoes sempre vai ser possível aumentar o orçamento do lado da despesa. este rei era uma ótima ajuda para o Centeno. nem sei como ainda não o chamaram. orçamentos é com ele e o jose fernando, distinto secretário.

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  8. sim ele arranja com as publicações do facebook dos seus súbditos em plena reunião de camara. grande atenção. uma vergonha dá para tudo

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  9. Como é que este reinado consegue aumentar a receita em 2017 em mais 10%? mas diminuir o imi ou aumentar a possibilidade de descontar o irs, tá quieto.

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  10. Bem, se o Rei se vai embora sem arranjar o jardim e por o Coreto, nem quero ver a fúria dos figueirenses.

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  11. Os EUA são vistos, mesmo pelos monárquicos que conheço, como uma república natural, onde é impensável uma mudança do regime presidencialista. Nasceram assim, cresceram assim, afirmaram-se no mundo assim e certamente continuarão assim. Deste modo, é bastante ridículo verificar que a república mais influente do mundo tem actualmente para apresentar para a chefia de Estado um tipo horroroso como Donald Trump e uma péssima candidata, Hillary Clinton, cuja principal virtude é não ser Trump.



    Os americanos sempre acharam que têm o melhor sistema do mundo e, a par da antiga União Soviética, foram os principais responsáveis pela imposição de regimes republicanos nos países que puderam influenciar, mesmo quando a reimplantação de monarquias (democráticas, evidentemente) poderia ser ponderada como solução mais adequada. Basta ver o que aconteceu recentemente no Afeganistão e no Iraque ou em alguns países da Europa de Leste. Curiosamente, os mais optimistas, como eu, julgam que, mesmo que Trump seja eleito, as instituições americanas serão fortes suficientes para o enquadrarem e não deixarem que faça disparates perigosos. Ou seja, o mesmo que aconteceria numa monarquia constitucional que tivesse o azar de ter um mau rei. A diferença é que em países democráticos dificilmente se poderá imaginar um rei que dê tanto trabalho institucional a enquadrar como Trump, sobretudo num regime republicano altamente personalista, que acredita que os melhores chefes de Estado são escolhidos pelo povo em eleições. E que, passada a efervescência eleitoral, acredita que todos aceitam o escolhido

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  12. Gasta-se mais com um carnaval que todo o ano em muitas freguesias. viva o regabofe.

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  13. Cobardia e falta de ética e de vergonha



    O modo como o governo da geringonça vem conduzindo o processo da nova administração da Caixa Geral de Depósitos, para além de vergonhoso, revela uma total falta de ética.

    Primeiro, foi uma vergonha o anterior Conselho de Administração ter sido informado da sua saída através do novo presidente indigitado e não pelo Ministro das Finanças.

    Segundo, foi uma vergonha o convite do governo a oito personalidades para a administração não executiva, à revelia da legislação portuguesa, por excederem o limite de cargos em órgãos sociais de outras sociedades, nomes que naturalmente vieram a ser vetados, imagine-se, pelo regulador europeu.


    Terceiro, foi uma vergonha o Secretário de Estado responsável ter dito publicamente que o governo iria alterar as normas de forma a acomodar aquelas nomeações. E outra vergonha foi ter sido de imediato desautorizado, sem ter assumido quaisquer consequências do facto.

    Quarto, foi uma vergonha o governo ter aprovado e publicado um decreto-lei que isentou a Caixa Geral de Depósitos do estatuto do gestor público, de forma a libertar os seus administradores da obrigação de entregar declarações de rendimento e de património.

    Quinto, perante a controvérsia que tal norma suscitou, e de alguns analistas considerarem como lapso remediável a dispensa das declarações, o ministro das finanças logo veio a terreiro, esquecendo a lei 4/83 referente ao controle público da riqueza dos titulares de cargos políticos, a dizer que não foi um lapso: “a ideia é a Caixa ser tratada com qualquer outro banco. Essa foi a razão para que fosse retirada do estatuto do gestor público”. Novo esquecimento das leis em vigor.

    Sexto, e pior do que tudo, perante as declarações do líder parlamentar do PS e o avolumar da controvérsia, o 1º Ministro veio a remeter o problema para os administradores e para o Tribunal Constitucional. Lavando as mãos, como Pilatos.
    Enfim, e pelo que se vai sabendo, não só falta de vergonha, mas também cobardia e falta de ética.

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  14. Não vale a pena enterrar a cabeça na areia





    Eu não sei se António Costa terá percebido que não pode fingir-se de morto no caso da CGD. Queira ou não queira, justa ou injustamente, as pessoas entendem ( em minha opinião bem) a recusa de António Domingues em divulgar os seus rendimentos, como uma "cláusula condicional" do acordo estabelecido com o primeiro ministro e o ministro das finanças.

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  15. No passado fim de semana reencontrei um colega e bom amigo dos tempos da Faculdade. Evidentemente, o nome é aqui dispensável. Fica apenas a nota de esse colega e bom amigo ser ministro deste mirabolante Governo Costa.

    Há muito aguardava a oportunidade. Entrámos logo em animada cavaqueira, sendo que eu novidade alguma tinha de mim, sempre monárquico, sempre arredio da política; e dele esperava me contasse o que fazia no tão mirabolante Governo Costa.

    O meu colega e bom amigo confessou-se então da Esquerda. Nunca disso me apercebera! Da Esquerda, sim, mas «muito conservador em muitas coisas importantes»... E à minha interpelação se confiava na pessoa e nos méritos de Costa, respondeu logo afirmativamente. «Um péssimo candidato e um excelente 1º ministro!».

    Deixei-o prosseguir.

    Que eu esperasse «para ver». Por ora, tinham solto «mais uns trocos» - para o "povo"?, o "eleitorado"?, confesso não me lembro do termo usado; mas o déficite seria «rigorosamente cumprido», Bruxelas não teria de se queixar.

    E a economia? - perguntei - arranca ou não arranca? «À custa de dinheiros públicos», não contasse eu com isso...

    Fiquei esclarecido. Acrescento somente, o meu colega e bom amigo é um académico reputado, um incansável trabalhador e sempre viveu probamente. No debate parlamentar de hoje procurei especialmente avaliar a sua expressão. Ou mal o conheço, afinal, - mas ele até me pediu uns versos para o livro de curso! - ou topei-o triste, abismado, sem posição no assento que o confortasse.

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  16. “…Os combates pela dignidade, pela justiça, pela solidariedade efetiva, pelos direitos humanos, pelo direito ao trabalho, pelas liberdades, pela democracia vão ter de estar presentes nos 365 dias do ano. A persistência na denúncia pode, por vezes, parecer ausência de criatividade mas, em tempos de escuridão, a ilusão de que podemos ser conduzidos por quem nos apagou as luzes pode sair muito cara…”

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  17. POEMA INTRODUTÓRIO


    O poema tem o travo

    De um raminho de hortelã

    Sobre o vermelho do cravo

    Dos poetas de amanhã




    Ele há portas, muitas portas

    Por detrás de cada muro

    E os poemas do futuro

    Tombam como folhas mortas,

    Ou fervilham nas retortas

    De um poeta ainda obscuro

    Cujo percurso foi duro,

    Cujas mãos pendem absortas

    Porque se fecham comportas

    Onde deve abrir-se um furo...




    Há, porém, o travo fresco

    De um pé de manjericão

    A dominar o grotesco

    E a passar de mão em mão




    Abram alas, abram alas

    Que o poema quer passar;

    Cansou-se de se curvar

    Pr`a desviar-se das balas

    Que vão fuzilando as falas

    Dos versos que quer cantar,

    Mas que não volta a calar

    Porque há-de ressuscitá-las

    Assim que todas as salas

    Se abram pr`ó futuro entrar...




    Tem o gosto das amoras,

    Traz o sabor do que é novo,

    Troca as voltas às demoras

    E vem dar mais voz ao povo!

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  18. Não sei como era



    O que se fazia antigamente era enfiar pés de salsa por ali adentro e tudo se acabava.
    Não sei se era a terra que por ali se entranhava, pútrida, agarrada às raízes também elas arrancadas à mãe, ou se era o veneno da planta que toda a humanidade usava para dar gosto à vida.
    Não sei como era.
    Não sei se eram as mães que na orvalhada alentejana saíam para a horta, como gatos, passando pelo corredor onde dormia o mestre, com cuidado, sem mostrar as unhas aduncas, ou se eram elas, as meninas, cheias de medo de ficar cristalizadas, sem avançar, com a vida ceifada com um filho nos braços, que saiam já desventradas, já libertas.
    O mais difícil nisto tudo, visto que já não as posso salvar, é querer contar como era, como a minha avó me contou, é querer salvar as minhas memórias, como a minha avó salvou as dela, e já não me lembrar de nada.
    Não sei como era.
    A mim ninguém me salva.

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  19. Sete anos de uma mão cheia de nada. Estagnação, zero desenvolvimento, zero empregos, zero atração de empresas que gerem riqueza, zero de mais valias em equipamentos para as pessoas da cidade, zero piscina, zero jardim, zero coreto, zero lojas âncora, zero, zero, zero, zero!!!!!!!!!!!!!!!!!! Mais 4 anos de ZERO?

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