segunda-feira, 9 de novembro de 2015

41 ANOS DEPOIS DO 25 DE ABRIL DE 1974!



Ninguém pensaria que fosse possível um acordo com as forças da esquerda neste país tão arreigado ainda, a um longo período de ditadura, que marcou todo um povo e que deixou marcas profundas e medos, muitos medos e muito poder de encaixe e de sofrimento. Uma reação muito débil a tudo que, ultimamente se ia passando, um alheamento total e um desfasamento da vida política por parte dos cidadãos, um “deixa andar” que tomou conta do dia a dia dos cidadãos mais desfavorecidos. O medo e a resignação tomaram conta de um povo sofrido. A mensagem “cozinhada” pela imprensa escrita, pelas televisões, pelos comentadores políticos, numa palavra por TODOS que têm responsabilidades de informar e que, neste caso, se limitaram a desinformar, boicotar, tripudiar, foi tendo os seus efeitos junto ao povo menos esclarecido. Mas, parece que acabou, e que uma nova realidade surge no horizonte de Portugal! Também, neste caso, temos a contribuição da metodologia utilizada por este Presidente da República que, DEIXOU, governar contra a própria constituição de que ele é o garante! TUDO FOI POSSÍVEL FAZER neste país…

O que o povo tem vindo a sofrer com a governação da coligação Pàf, os atropelos constantes, a resolução da crise à custa do “roubo” dos mais pobres e da classe média, a falta de democracia, de diálogo com as outras forças políticas, a falta de respeito pela nossa Constituição levariam, indubitavelmente, a uma situação de rutura, de não retorno, e o cerrar de “fileiras” por parte da esquerda portuguesa. O impensável, aquilo que nenhum de nós supôs, foi possível…

Citação da Lusa:

O acordo político entre PS, PCP, Bloco de Esquerda e "Os Verdes" assegura a formação de um Governo socialista, a não aprovação de moções de rejeição do PSD/CDS e prevê a apreciação conjunta dos Orçamentos do Estado.
Estes são alguns dos principais pontos do acordo político aprovado pela Comissão Política do PS, no final de quatro horas de reunião e cujo comunicado final foi lido pelo próprio líder socialista, António Costa.
"Perante as posições acordadas e publicamente assumidas por Bloco de Esquerda, PCP e "Os Verdes", está garantida: A formação e viabilização parlamentar de um Governo do PS com o programa aprovado [no sábado] na Comissão Nacional; a existência de condições de estabilidade na perspetiva de legislatura com a garantia de não aprovação de eventuais moções de rejeição ou censura da iniciativa do PSD/CDS; a existência de condições de governabilidade com apreciação conjunta dos instrumentos fundamentais de governação, designadamente os orçamentos do Estado", lê-se no comunicado final do PS.
Durante a reunião, segundo fontes socialistas, algumas das dúvidas colocadas por membros da Comissão Política do PS residiram precisamente no ponto do acordo político (aprovado com cinco votos contra), em que apenas se prevê um mecanismo de consulta entre PS, Bloco de Esquerda, PCP e "Os Verdes" em relação aos orçamentos do Estado, não havendo "preto no branco" uma garantia de aprovação.
De acordo com o secretário-geral do PS, "estão criadas as condições para a formação de um Governo de iniciativa do PS e com apoio parlamentar maioritário na Assembleia da República".
"A Comissão Política do PS congratula-se com a aprovação pela Comissão Nacional do programa de Governo para a XIII Legislatura que inclui as alterações resultantes das negociações com os partidos da esquerda parlamentar e que respeita os compromissos nacionais e internacionais do Estado Português. Neste momento, estão assim asseguradas as condições para garantir um Governo estável, responsável, coerente e duradouro na perspetiva desta legislatura", sustentou António Costa.
A Comissão Política do PS aprovou, com 69 votos a favor e cinco contra, os acordos políticos negociados com Bloco de Esquerda, PCP e Os Verdes para um Governo socialista e a moção de rejeição autónoma ao programa do executivo PSD/CDS.
Na primeira intervenção na reunião da comissão política do PS, António Costa tinha logo proposto também a apresentação de uma moção de rejeição ao Governo PSD/CDS, uma moção autónoma, apresentada pelo partido.

Fim de Citação.
Vivemos um momento histórico! Fecha-se um ciclo, 41 anos depois do 25 de abril de 1974!

17 comentários:

  1. Alguem tinha que fazer alguma coisa! Força e coragem para tratar Portugal como merece. Boa sorte Portugal. Fora com quem desgraçou os que menos têem para dar aos que estão cada vez mais ricos.

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  2. Que salada... PS, PCP, BLOCO ESQUERDA, aguardem.

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    1. Que salada? Isso deve ser porque não lhe mexeram nos bolsos e não se importa que morra gente nos hospitais por falta de médicos, medicamentos mais capazes e falta de tempo para acudir com tão poucos médicos, depois mandam-nos para casa e afinal...morrem! E também não se importa que estejam a saldar Portugal!

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  3. Olha mais um que queria continuar a encher os bolsos à custa dos mais pobres. mais um que tem pais ricos e vive á conta do orçamento, ou de expedientes. Ou então é mesmo tapadinho. É um momento histórico sim senhor bloguista. pela primeira vez o PS assume-se como um partido de esquerda e não uma espécie de social democracia à PPD.

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  4. Parece que vamos ter um Magistrado na Pasta da Justiça.
    Quem será?
    Adivinhem lá....

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    1. deves pensar que o mundo gira a volta da figueira. Já conhecíamos os novos ricos agora temos uma estripe abundante à beira mar os novos urbanos.

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    1. Ora, contem outra! Onde está está bem e a fazer um bom trabalho.

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  6. Pelos vistos nem o Costa o quer para nada

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  7. Está difícil de entender e de engolir que não têm condições para continuar a desgovernar! Até espumam. Falta o cavaco vir da madeira... Este tb me saiu cá um.........

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  8. Acho muito que o governo saia precisamos melhorar mas esta do partido que perde as eleições é que vai governar o País não lembraria nem ao diabo.

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  9. Tambem estou de acordo com o anonimo das 08.39 este governo pode não servir os interesses do povo mas esta é de bradar aos céus e não sei se não será caso único.
    O partido que perde as eleições vai governar o país a coligação que ganhou as eleições vai para a oposição há aqui qualquer coisa que não bate certo.

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    1. Oh alminhas santas, como é que vcs queriam que os Pàf governassem sem maioria e depois da nerda que fizeram, heim????? Vcs estão em que mundo? Isso seria certo se tivessem governado bem, se não houvesse descontentamento e sofrimentio da maioria do povo português, mas HÀ e muito descontentamento. Digam lá o que vcs disserem, foi a solução milagre para os mais desfavorecidos. E, tenho a certeza, vão ensinar como se governa um país e não como estes prepotentes amadores de nerda que puseram o país em saldo.

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  10. Gostaria de chamar a atenção para um o Blog "um jeito manso" do qual transcrevo:
    "Difíceis podem ser os percursos - mas para a frente é que é caminho. E, de resto, se fosse fácil que graça é que isto tinha?
    Não estão fáceis os caminhos para o centro-decente e para a esquerda. Tudo parece cheio de escolhos, tudo minado. Olha-se na direcção por onde se quer ir e parece tão difícil, nem sequer se sabe se vai ser permitido iniciar a caminhada.
    Esta gente que aguarda autorização para avançar e assim olha o futuro com vontade e esperança é, em geral, gente com sentido de ética, que gosta de falar com verdade, pouco dada a arruaças, a golpadas, a trampolinices. Gente assim muitas vezes não sabe lidar com os que sem pingo de vergonha insultam, mentem, distorcem, escamoteiam, aldrabam, vigarizam, ameaçam, difamam... e, videirinhamente, conseguem sair de fininho.
    Os media estão imparáveis: aparecem cenários catastrofistas, fazem-se contas não confirmadas e pela metade que tentam demonstrar que as contas socialistas conduzirão ao abismo, levam-se aos balcões da SIC ou da TVI as confederações patronais que falam, de forma arrogante e anti-democrática, mostrando a sua falta de apoio a um possível governo de esquerda, e, como gafanhotos histéricos, saltando de balcão em balcão, os comentadores multiplicam-se como uma praga.
    É desconcertante o baixo nível de aculturação democrática de parte do País. Se nos compararmos com o que acontece, com naturalidade, nos países em que a democracia está sedimentada, verificamos que quase parece que acabámos de sair de um regime totalitário onde grande parte dos cidadãos ainda não está habituada a lidar com a liberdade democrática.
    Pois bem. solidária que estou com os que querem romper com este atraso de vida -- e habituada que estou, nos meios que frequento, a ouvir argumentos falaciosos, distorcidos, quase assutadores -- o que eu tenho a dizer é que só espero que os que votaram no PS ou nos partidos à sua esquerda se mantenham firmes, determinados, com energia e motivação para lutar.
    Difíceis são por vezes os caminhos, difíceis. Mas, quando se quer, quando se quer mesmo, faz-se das tripas coração, cerram-se os dentes -- e para a frente é que é caminho. Contra ameaças, sustos, medos ou riscos, por mais sérios que sejam, não se olha para trás: olha-se para a frente, cerram-se fileiras e segue-se em direcção ao destino que se quer alcançar."
    IN "Um jeito manso"

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  11. Ouça lá ó seu atrasado mentol das 19.02 será que você sabe ler ou só sabe ver os bonecos.
    Alguém lhe disse que queria o PAF a governar?
    O que lhe disseram e a isso você fugiu com o rabo á seringa é que o partido que perdeu as eleições vai governar o País.
    Depois meu xico esperto o PAF não tinha a maioria é verdade então e o PS tem alguma maioria?
    E deixe que lhe diga : não foi a solução milagre para os desfavorecidos foi a solução mais fácil para matar a sede de poder de algumas pessoas.

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    1. Este blog é de respeito e de educação. Chamar nomes não lhe dá razão. E eu não lhe vou retribuir porque prezo este blog. Fique a saber que a coligação que desGovernou Portugal estava de pernas e mãos atadas se persistisse em ser desGoverno. Porque, caso vc não saiba, perdeu a MAIORIA! Logo, tudo o que quisesse fazer, era CHUMBADO. por isso, e para arrajar a solução de uma maioria, como o próprio Cavaco pediu, ela aí está! O que vc escreveu é de uma i.....................cia atroz. Sede depoder demonstra o Coelho que não quer largar a cenoura. Inclusivamente está a utilizar paleio subversivo e anti-democrático. Ele eo PSD são duas coisas completamente diferentes. vide manuela Ferreira Leite e o que ela diz da alteração à Constituição......... Até isso este ani.................l quer fazer!!!!!!! RUA o mais depressa possível RUA! RUA! RUA! BASTA!

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    2. É pá tome um compensan que isso passa-lhe.

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