quinta-feira, 2 de abril de 2009


PROBLEMÁTICA DO MEDICAMENTO DE MARCA vs GENÉRICO vs SIMILAR


Muito se tem falado àcerca da substituição de um medicamento de marca por um medicamento similar com o mesmo princípio activo.


Não sou a pessoa mais indicada para falar sobre o assunto, porém, como parte interessada acho uma matéria bastante pertinente para motivo de reflexão.


Pelo que sei um medicamento de marca é um produto testado cientificamente, é inovador para combate a determinada patologia, fez o seu percurso centífico e, como tal, responde por todos os testes e longo tempo de pesquisa até à sua aprovação pela comunidade científica.


Um medicamento similar é um medicamento com o mesmo princípio activo, apresentando a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, indicação terapêutica do medicamento de referência, mas não é bioequivalente, pois apesar da qualidade assegurada pelo Ministério da Saúde, não passou por testes de bioequivalência.


A diferença entre medicamentos genéricos e medicamentos similares é que o genérico traz na embalagem logo abaixo do nome do princípio activo a frase: " Medicamento Genérico - Lei 9.787/99".


Os remédios similares que eram comercializados sómente pelo nome do princípio activo, são obrigados a uma marca comercial ou nome do laboratório fabricante agregado à denominação do princípio activo.


Assim sendo temos um medicamento mais barato que combate da mesmíssima maneira a patologia do mesmo modo que faria o medicamento de marca!


Então qual é o problema!?

4 comentários:

  1. Olhe parabéns pelo blog, é muito interessante!
    Aqui está um tema interessante!
    Eu acho que se os genéricos são a mesmíssima fórmula do princípio activo DEVE-SE utilizar o genérico, especialmente as pessoas com mais dificuldades.
    Os ricos que paguem as despesas inerentes à aprovação pela comunidade científica...

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  2. OBRIGADO e volte sempre...
    E por favor divulgue!
    Tenho pena de não ter mais comentários
    para me entusiasmar mais!

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  3. Não há esclarecimento aos utentes relativamente ao motivo de não se poder usar um genérico em vez do medicamento de referência, porquê? É diferente em quê?

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  4. Então se o medicamento é o mesmo em termos de princípio activo, e ainda por cima muito mais barato, não será a melhor opção para especialmente tratar as pessoas mais carenciadas?
    H.Rocha

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