terça-feira, 7 de abril de 2009


O ESTADO DA SAÚDE EM PORTUGAL...


É profundamente revoltante a situação a que chegou a prestação de cuidados de saúde em Portugal.


Existem duas classes de doentes, os ricos e os pobres...


Qualquer ministro ou familiar, deputado ou familiar, políticos em geral e a classe alta e média alta não se debatem, evidentemente, com os problemas de listas de espera, filas vergonhosas para solicitar uma consulta num qualquer centro de saúde ou hospital público, não esperam meses e até anos por uma cirurgia, com o perigo de, na maioria das vezes, a sua doença se ir agravando a cada dia que passa, correndo o risco de quando é chamado para a operação, já estar

praticamente sem salvação, devido ao tempo que mediou entre o diagnóstico e a dita operação!


Falo muito especialmente dos pobres doentes do foro oncológico, mas não só, que na maioria das vezes poderiam ser salvos se vivessem num país onde a SAÚDE DAS PESSOAS FÔSSE RESPEITADA...


Mas, infelizmente, é preferível gastar quantias loucas em Magalhães, TGV´S, Aeroportos etc. e tal... a SALVAR VIDAS! É preferível deixar morrer desde que não sejam, evidentemente, os políticos e os ricos deste país e suas famílias, porque esses, quando precisam têem tratamento VIP, no país ou no estrangeiro... como todos nós muito bem sabemos! Não sou contra a evolução e a modernidade do país, mas não se começa uma casa pelo telhado!


Entretanto fecham-se maternidades, hospitais, centros de saúde, prescinde-se de pessoal médico e de enfermagem a quem não se renovam os contractos.


Não há qualquer espécie de dignidade em muitos dos nossos hospitais e centros de saúde.

E quanto a médicos incompetentes, também não estamos nada mal servidos...


Quem pode atravessa a fronteira e sente imediatamente a diferença...


Claro que, como em todas as profissões, também existem médicos que dão o litro e que se interessam, verdadeiramente, pelos doentes que estão a tratar. Mas vão sendo cada vez menos... Hoje em dia chega-se a um qualquer hospital ou centro de saúde e o que se vê é uma cara fechada, distante, por vezes arrogante como se estivesse a fazer um grande frete!

Esta situação de pouco profissionalismo estende-se, muitas vezes, ao pessoal administrativo e de enfermagem.


É muito triste toda esta situação porque um doente é uma pessoa abatida, fragilizada, assustada que precisa IMENSO DE APOIO a que verdadeiramente TEM DIREITO! E o que ela sente é falta de segurança no sistema de saúde a que recorre e que estão a jogar com a sua própria VIDA ou MORTE!


Pois não é a SAÚDE uma das BANDEIRAS do SOCIALISMO!?!?!?

4 comentários:

  1. É bem verdade, este governo não se interessa com a saúde dos portugueses. Há dias um familiar de 82 anos teve um AVC. Um vizinho fez o favor de o levar ao hospital com a máxima urgência, onde deu entrda ainda não era meio-dia.Ás 15:00 horas ainda não lhe tinham pegado estando num corredor sem nada lhe fazer!
    Foi preciso a neta chamar uma ambulância para se dignarem a levá-lo à Lapa para fazer exames!
    No outro dia veio para casa como se nada fôsse e nem sequere lhe foi marcada qualquer consulta de acompanhamento.
    A sorte dele é que o ataque foi leve, porqe se fôsse fulminante, morria ali SEM ASSISTÊNCIA!

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  2. Até para se estar doente é preciso ter sorte. Se um gajo adoece em dia " não " ainda vai desta para melhor, com a desgraça em que os serviços de saúde estão. Nunca se sabe se morre da doença ou da cura.
    Já tenho passado poucas e boas já...
    O senhor Sócrates tem sido um flagelo para os doentes, nunca se viu o estado em que está e quem paga é o mexilhãozito, o pobre.
    Os médicos descarregam as frustrações nos doentes.

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  3. Então mas não foi o irmão do Sr. primeiro ministro que foi operado em Espanha com todas as mordomias? Pois...

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  4. Sou socialista mas não me revejo na política de saúde deste governo que tem sido uma calamidade. Morre muita gente por falta de assistência e por diagnósticos mal feitos porque não são postas à disponibilidade dos doentes, serviços de qualidade. As pessoas são vistas a " despachar " e, muitas vezes, acabam por falecer porque os médicos estão muitas vezes desinteressados e não chegam para tanta gente!

    Estou-me a lembrar da malograda Rita do turismo e de muitas Ritas e Antónios por esse país fora.

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